PREF IPATINGA DENGUE 728X90

07 de dezembro, de 2024 | 08:30

Economistas sugerem que 13º seja usado para quitar dívidas e fazer reserva de emergência

Arquivo pessoal
Wanderson Castro, perito e consultor econômico Wanderson Castro, perito e consultor econômico

O 13º salário chega ao bolso de muitos brasileiros neste fim de ano. No entanto, isso não significa um status de ostentação. Economistas entrevistados pelo Diário do Aço alertam para os gastos não programados e dão dicas para melhorar a situação de inadimplência, para começar 2025 com o nome limpo e com planejamento de renda futura.

O perito e consultor econômico, Wanderson Castro, em entrevista ao Diário do Aço, afirma que aumentar o custo ao passo que a renda também aumenta é uma condição inerente ao ser humano. “A principal coisa para poder ter uma forma mais adequada de planejar o uso do 13º é: assim que recebido, o ideal é transferi-lo para uma outra conta”, completa. O efeito dessa atitude simples é a ‘redução da liquidez’, para que a impulsividade do consumo não seja tão grande.

Gustavo Cardoso, professor dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, também ao Diário do Aço, aconselha aos brasileiros inadimplentes que utilizem o 13º salário para a quitação de débitos em aberto, como cartão de crédito, cheque especial, débito com lojas, empresas e impostos.

O pagamento das dívidas deve ser o foco principal ao receber o benefício: “quando o nível de endividamento está muito desequilibrado, então começa a se tornar uma prioridade equilibrar, contornar tudo isso, para que sejam saneadas todas essas despesas e que elas deixem de corroer o poder de compra e o poder da renda”, afirma Wanderson.

Arquivo pessoal
Gustavo Cardoso, professor dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade AnhangueraGustavo Cardoso, professor dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera

O professor Gustavo faz um alerta para as compras e pagamentos com o dinheiro do 13º já no mês de janeiro, em que existem maiores despesas com matrícula e material escolar, IPVA, IPTU e outros impostos: “A opção é pagar isso tudo à vista. O parcelamento compromete a renda futura. Se você tem a opção de pagar à vista, você não compromete a sua renda futura e há uma chance de você obter algum desconto”.

Do mesmo modo, o perito Wanderson Castro também aconselha que parte do benefício seja guardado em uma reserva de emergência ou em um local separado. Ele afirma que é bom separar uma quantia de dinheiro para o pagamento dos impostos e das taxas que vêm logo no início do ano. “Se você começar o ano de uma forma desequilibrada, é muito difícil dar equilíbrio para o resto dos desafios e objetivos, não apenas financeiros, mas profissionais. Então é muito importante que a vida na entrada do ano seja muito bem composta”, acrescenta.

Já Gustavo ainda aborda as sobras do 13º e indica que os recebedores guardem ou invistam esse dinheiro, a fim de gerar uma poupança para gastos futuros: “Investir numa aplicação que lhe dê o melhor retorno que ele que ele correr menos risco. E que, caso ainda não tenha, que seja o início de uma vida de poupador, de gerar reserva para um futuro”, conclui.

Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Ivete Claudete

09 de dezembro, 2024 | 19:03

“Já gastei o meu, querido.”

Financia

07 de dezembro, 2024 | 13:02

“Isso é que ele acha a onde que cara vai pegar uma merreca de 13° já devendo com impostos até a tampa em janeiro ele vai quitar dívida com pais no preço que as coisas estão se achando mesmo que cara vai deixar de comer pra quinta dívida o si vai,quem vai ter 13° salário vai e comprar comida dinheiro no brasil está desvalorizado e mesmo que ele pague a dívida vai continuar devendo então a maioria não vai pagar e sim comprar mais mas a vista.”

Envie seu Comentário