07 de dezembro, de 2024 | 14:00

Fabricianenses são vítimas de golpe via WhatsApp

Diário do Aço
Mesmo com dezenas de alertas, moradores da região continuam caindo em golpes via aplicativos de celularMesmo com dezenas de alertas, moradores da região continuam caindo em golpes via aplicativos de celular

Dois moradores de Coronel Fabriciano foram vítimas de estelionato por meio do WhatsApp. Após o fato, as vítimas A.C., de 52 anos e E.B., de 64 anos, procuraram a polícia para o registro do caso.

Em depoimento, elas contam que um indivíduo não identificado entrou em contato com o idoso por meio do aplicativo, utilizando a foto e o nome de seu filho. O criminoso, então, pediu R$ 1.450 via Pix. Porém, como a mãe não conseguiu fazer a transferência, foi a uma agência bancária para encaminhar o valor.

Somente depois de concluir a transferência as duas pessoas entraram em contato com o filho, desta vez no número real. Ele afirmou que não solicitou nenhuma quantia em dinheiro e os alertou que haviam caído em um golpe.
Ao voltarem à agência, as vítimas foram informadas que a ação não poderia ser cancelada. A mesma informação foi dada por meio do número 0800 disponibilizado pelo banco.

Os números de telefone e dados bancários foram informados à polícia para o registro do caso. Conforme as vítimas, mesmo depois da transferência, o estelionatário continuou a ligar, para pedir mais dinheiro.

Mulher perde R$ 3.500 em golpe via WhatsApp



Moradora do bairro Industrial, em Santana do Paraíso, M.S., de 54 anos, relata à reportagem do Diário do Aço que também foi vítima de um golpe via WhatsApp.

Segundo a mulher, na terça-feira (3) ela recebeu uma ligação de uma pessoa que se passou por seu filho, informando que precisava urgentemente de dinheiro para pagar uma despesa de reparo de um carro. O golpista alegou estar usando outro número porque havia trocado de operadora.

Na quarta-feira (4), M.S. conseguiu fazer a transferência do valor solicitado, que foi para uma conta digital no Mercado Pago, em nome de uma mulher. "Meu erro foi não ter procurado o meu filho para confirmar esse pedido de dinheiro emprestado. Fiquei sem uma reserva de emergência que tinha em minha conta", lamentou.

Na sexta-feira (6) pela manhã, ao encontrar-se com o filho, a paraisense descobriu que havia caído em um golpe. A vítima informou à reportagem do Diário do Aço que somente neste sábado (7) iria procurar a polícia para registrar a ocorrência e repassar os dados das contas e números de telefone usados no estelionato.

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Comentários

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Enzo Henrique

07 de dezembro, 2024 | 21:56

“O que passa na cabeça desse povo de perguntar só depois de transferir da grana?!”

Jota

07 de dezembro, 2024 | 18:15

“Só posso escrever uma coisa:
K.k.k.k.k.k.k.k!”

Jose

07 de dezembro, 2024 | 16:55

“Não é possível que nenhuma das vítimas ouviram até hoje que bandidos fazem isto. Porque não fizeram uma pergunta que somente elas e os filhos ou parentes sabem? Bastava uma pergunta dificil e os bandidos iam gaguejar, desviar o assunto, e assim perceber que não era nem filho, ou pai, ou mãe, ou irmão. Que sonseira. Que infantilidade. Se lessem o Diario do Aço todos os dias, tenho certeza que não cairiam neste golpe. O Diário tá lotado de matérias falando sobre estes casos e alertando, ensinando como não cair nestes golpes.”

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