13 de dezembro, de 2024 | 08:40
Percentual de pessoas que moram de aluguel aumenta no Vale do Aço, segundo o IBGE
Por Matheus Valadares - Repórter Diário do AçoNovos dados do Censo Demográfico 2022, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que cresceu a proporção de brasileiros que vivem de aluguel em todo o país. A Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) segue essa tendência.
O novo fragmento da pesquisa Características dos domicílios - Resultados Preliminares da Amostra” divulgado nesta quinta-feira (12) revela que 25,80% da população vivia em imóveis alugados no ano da pesquisa, enquanto em 2010, data do Censo anterior, o percentual era de 21,93%.
Quando observado a nível nacional, são 20,9% morando de aluguel, enquanto em 2010 eram 16,4%.
População por município
Ipatinga, que detém a maior população da região, com 227.294 habitantes, tem 144.758 (63,69%) pessoas morando em domicílios próprios, 67.114 (29,53%) em alugados e 15.009 (6,60%) em cedidos ou emprestados, conforme o Censo de 2022.
Em 2010, a população era de 238.084, sendo que 156.442 (65,71%) residiam em imóveis próprios, 60.932 (25,59%) em alugados, e, por fim, 20.174 (8,47%) em cedidos.
Coronel Fabriciano tem 72.518 (69,65%) em residências próprias, 23.879 (22,94%) em alugadas e 7.292 (7%) em imóveis cedidos ou emprestados. A população total é de 104.116 habitantes.
Em 2010, quando o município tinha 103.240 habitantes, 76.084 (73,70%) estavam em domicílios próprios, 19.626 (19,01%) moravam de aluguel e 7.320 (7,09%) em imóveis cedidos.
Dos 81.430 habitantes de Timóteo, conforme apontado em 2022 pelo IBGE, 59.246 (72,76%) vivem em domicílios próprios, 16.766 (20,59%) em alugados e 4.942 (6,07%) em domicílios cedidos.
Na década passada, a distribuição dos então 81.011 moradores era da seguinte forma: 59.971 (74,03%) em domicílios próprios, 14.313 (17,67%) em imóveis alugados e 6.017 (7,43%) em residências cedidas.
Já Santana do Paraíso, em ascensão nos anos entre a produção dos dois Censos, também seguiu a tendência de ter percentualmente menos domicílios próprios e crescer o número de alugados.
A última pesquisa mostra que dos 44.766 habitantes, 33.004 (73,73%) residem em domicílios próprios, enquanto 10.323 (23,06%) estão no aluguel e 1.388 (3,10%) residem em imóveis cedidos ou emprestados.
No ano de 2010, eram 27.191 pessoas no município, sendo que 21.407 (78,73%) viviam em imóveis próprios, 3.713 (13,66%) em residências alugadas e 1.989 (7,31%) em locais cedidos.
O IBGE considerou como próprios os domicílios já quitados ou aqueles ainda financiados e os domicílios herdados”, explica Douglas Menezes, gerente regional do IBGE.
Dados por domicílios
Em Fabriciano, no ano de 2010, 71,86% dos domicílios eram próprios, ou seja, 22.718, e 20,62% alugados, o que representava 6.519 domicílios. Em 2022, o percentual de domicílios próprios caiu para 68,78%, o que dá 26.404, e o de aluguel subiu para 24,15%, ou 9.269 domicílios.
Em 2010, em Ipatinga, havia 63,65% dos domicílios próprios, o que, em números absolutos, significa 46.394 domicílios, e 27,41% dos domicílios alugados, ou seja, 19.980. Em 2022, o percentual de domicílios próprios caiu para 62,24%, ou 53.341 domicílios no total, e o de alugados subiu para 31,21%, um total de 26.748 domicílios”, explica o especialista.
Regional
Douglas também esclareceu que a tendência em Ipatinga e Coronel Fabriciano foi notada nos outros dois municípios da RMVA. Em Santana do Paraíso, em 2010, 77,76% dos domicílios eram próprios, ou 6.136 domicílios no total, e 14,31% dos domicílios eram alugados, ou 1.129 domicílios. Em 2022, o percentual de domicílios próprios caiu para 69,47%, o que significa 11.617, e os alugados subiram para 27,40%, ou 4.581 domicílios. Por fim, em Timóteo, em 2010, tinham 72,47% de domicílios próprios, ou seja, 17.770, e 19,14% alugados, o que significa 4.694 domicílios. Em 2022, o percentual de domicílios próprios caiu para 71,20%, o que dá 21.393 domicílios no total, e os alugados subiram para 22%, ou seja, 6.611”, completou.
Domicílios ocupados
A pesquisa também revela a quantidade de domicílios permanentemente ocupados e quais não estavam. Coronel Fabriciano, em 2022, tinha um total de 43.570 domicílios, dos quais 38.388 estavam ocupados, tendo uma taxa de desocupação de 11,89%, ou 5.182 domicílios. Ipatinga tinha um total de 97.528 domicílios, dos quais 85.696 estavam ocupados, com uma taxa de desocupação de 12,13%, ou 11.832 domicílios. Santana do Paraíso tinha um total de 20.217 domicílios, dos quais 16.722 estavam ocupados, tendo uma taxa de desocupação de 17,28%, ou 3.495 no total. Timóteo tinha um total de 33.121 domicílios, dos quais 30.046 estavam ocupados, tendo uma taxa de desocupação de 9,28%, ou 3.075 domicílios. Para efeito da pesquisa, o IBGE não considera domicílios ocupados aqueles que são utilizados apenas para finais de semana, como chácaras, sítios ou aqueles que a pessoa só ocupa durante a semana por questão de trabalho”, finaliza.
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José Dias Sobrinho
14 de dezembro, 2024 | 06:19O Brasil não tem projetos básicos e tão pouco um para moradias.
Juros entre 6% a 9% ao mês para crédito pessoal.
Juros de 120% ao ano no cheque especial.
Juros de 440% ao ano no cartão de crédito.
Taxa selic acima de 12% ao ano.
Estes números mostram um governo desorientado, perdido e sem planejamento.
Falta de tudo neste país, inclusive vontade do próprio povo em mudar as regras.
Não haverá solução nos próximos 10 anos.
Salve se quem puder.”
Fala na Tora
14 de dezembro, 2024 | 05:21Doido é quem investe dinheiro comprando imóvel no vale do aço lugar não tem nada ruim pra ganhar dinheiro não tem oportunidade só tem emprego pra ganhar salário mínimo e ainda exigem até curso superior dependendo do emprego eu morei 30 anos no vale do aço vendi tudo que tinha e rachei fora.”
Pedro Henrique
13 de dezembro, 2024 | 15:06Os governos municipais e estadual não está preocupado com a população, quando é ação que fazem para diminuir o déficit? O governo federal tem o minha casa minha vida, mas as prefeitura precisam fazer convênio.
Falta um pouco de vontade dessa galera, acorda povo!”
Tião Marreta
13 de dezembro, 2024 | 14:31Deveria ser crime vender imóveis nesse preço aqui no Vale do Aço. O metro quadrado aqui tá,mais caro que São Paulo e BH.
Lote no barranco de 200 mil, me ajuda aí gente.”
Verdade Nua e Crua
13 de dezembro, 2024 | 09:49As pessoas que estão adquirindo imóveis no Vale do aço são pessoas que estão no exterior; ar poluído, um alto índice de doenças respiratórias e valores elevados para adquirir imóveis tem dificultado e afastado as pessoas. Muita gente adquirindo imóveis em orlas ou cidades litorâneas com preços mais acessíveis e em algumas vezes com casas muito mais estruturadas.”