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20 de dezembro, de 2024 | 06:19

Preservação ambiental do Vale do Aço: como a tecnologia pode ajudar

Divulgação/Usiminas
Em primeiro plano, planta siderúrgica, lagoa natural em plena Região Metropolitana e, ao fundo, a Mata Atlântica do Parque Estadual do Rio Doce Em primeiro plano, planta siderúrgica, lagoa natural em plena Região Metropolitana e, ao fundo, a Mata Atlântica do Parque Estadual do Rio Doce

Segundo dados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) representa 3,4% de todo o PIB do estado, em um total que supera os 18 bilhões de reais.

Quando falamos sobre a preservação ambiental no Brasil, é natural imediatamente pensar na floresta amazônica, considerando que se trata não apenas do maior patrimônio natural do país, mas também um dos maiores de todo o planeta. A verdade é que os cuidados ambientais vão muito além dela.

O Vale do Aço, localizado na única região metropolitana no interior do estado de Minas Gerais, é um excelente exemplo. Um dos berços da siderurgia brasileira, o lugar ainda goza de importância tanto para as indústrias do país quanto para as reservas naturais e o equilíbrio ambiental que proporcionam.

Nesse texto vamos falar sobre como as tecnologias podem contribuir para preservação no Vale do Aço, com especial atenção à análise química e aos procedimentos como a titulação química, tão importante quanto cuidar da natureza remota, é preocupar-se com ela nas regiões industrializadas.

Como funciona a titulação química?

Antes de explorarmos como a tecnologia pode ajudar na preservação ambiental, é preciso explicar um dos principais métodos para cumprir o objetivo: a titulação. A tarefa é realizada a partir do titulador, uma ferramenta laboratorial que vem avançando de acordo com tecnologias de touch, IA e demais.

A titulação química serve, primariamente, para medir concentrações de substâncias em um composto. No caso da preservação ambiental, os dois principais usos são na avaliação da saúde do ar em um determinado espaço e na análise do solo. Esses dois exemplos podem se conectar com o Vale do Aço.

Como as tecnologias auxiliam a diminuir a poluição atmosférica?

O Vale do Aço, como espaço massivamente tomado pelas indústrias, convive com a liberação de gases na atmosfera, muitos dos quais são maléficos à saúde do ar que respiramos. Uma maneira de manter essas concentrações “em cheque” é a partir de avaliação da poluição atmosférica com as titulações, que oferece ótimos recursos.

Essa é uma informação importante porque, além de apenas uma preocupação com a preservação do ar no Vale do Aço, existem leis que estipulam o quanto se pode ou não poluir a atmosfera. É válido notar que muitas das maiores empresas do país já trabalham em prol da neutralização do seu carbono.

Qual o papel das tecnologias nas análises do solo?

Partindo do ar para o solo, uma questão muito similar é encontrada. Um exemplo de uso da titulação nesse sentido, em prol da preservação ambiental, é a análise da acidez do solo. Embora o foco do Vale do Aço seja diferente, os processos são muito parecidos com a produção agrícola em outras regiões.

Quanto mais modernos os tituladores, mais eficaz é a análise do solo e mais rápido se alcançam os objetivos de preservação ambiental ou aumento da produção. Frequentemente, a busca por lucros anda de mãos dadas com os cuidados com a natureza, considerando mudanças sociais sobre o tema.

Qual a relação entre as tecnologias e o Vale do Aço?

Até aqui falamos sobre o que as tecnologias vazem pelo Vale do Aço, mas e quanto ao caminho oposto? Isto é: no que o Vale do Aço contribui para as tecnologias? A constatação mais óbvia se dá com o uso de matérias-primas produzidas na região, que posteriormente são usadas nas ferramentas.

Um titulador, por exemplo, é composto de materiais inorgânicos, incluindo aqueles produzidos no Vale do Aço. Isso nos ajuda a perceber que a relação entre as duas coisas não é uma via de mão única, mas uma troca onde o crescimento de um espaço contribui diretamente para o crescimento do outro.

A conscientização e o engajamento das comunidades locais no uso da tecnologia

Para que as tecnologias de preservação ambiental sejam eficazes, é fundamental que haja uma conscientização e engajamento das comunidades locais. No Vale do Aço, onde a atividade industrial tem grande peso, envolver a população no uso dessas tecnologias é um passo importante para garantir a eficácia das ações ambientais.

Programas educacionais que ensinarem sobre a importância da análise química e o uso de tecnologias para a preservação ambiental têm o potencial de engajar as comunidades e empoderá-las para que se tornem protagonistas da transformação ambiental na região.

A formação de parcerias entre empresas, órgãos governamentais e ONGs também é crucial para fortalecer as iniciativas de preservação, garantindo que a tecnologia seja usada de maneira eficiente e acessível a todos. Além disso, as tecnologias de monitoramento ambiental podem ser usadas para envolver as comunidades locais em ações de cidadania ambiental, como programas de coleta de resíduos, monitoramento da qualidade do ar e da água e preservação de áreas de vegetação nativa.

Essas iniciativas, quando bem coordenadas, podem promover um ciclo virtuoso de proteção ambiental, impulsionado pelo uso consciente das tecnologias disponíveis.
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