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29 de dezembro, de 2024 | 05:53

Acusado de ameaças e agressões contra a ex-companheira em Ipatinga tem prisão preventiva decretada

Investigado por seguidas agressões e ameaças contra sua ex-companheira e familiares dela, e até as testemunhas, L.J.V., de 36 anos vai terminar 2024 atrás das grades. Ele teve decretada, em segunda instância, a sua prisão preventiva.
Wellington Fred
Homem tinha sido preso em flagrante, foi liberado,  mas o representante do MPMG recorreu e o agressor teve preventiva decretada Homem tinha sido preso em flagrante, foi liberado, mas o representante do MPMG recorreu e o agressor teve preventiva decretada

L.V. foi preso em flagrante no dia 22 de dezembro de 2024 depois de ameaçar a ex-companheira dele, uma mulher de 35 anos e sua família.

O Ministério Público de Minas Gerais pediu a conversão da prisão em flagrante do autuado em prisão preventiva, dado o histórico de violência perpetrada pelo autuado em desfavor da vítima.

O MP confirma que, de um total de 22 registros policiais que pesam contra o Investigado, oito eram de violência contra a vítima, com quem L.V. já manteve relacionamento.

Entretanto, o juiz de plantão na regional da Justiça indeferiu o requerimento do MP, pois não considerou que existiam os pressupostos para a prisão preventiva do agressor.

O Ministério Público de Minas Gerais interpôs Recurso em Sentido Estrito e, dada a urgência que o caso demandava, ajuizou ação cautelar inominada pleiteando a concessão de liminar/antecipação da tutela para conferir o efeito ativo/suspensivo ao Recurso em Sentido Estrito interposto pelo Ministério Público com a decretação da prisão preventiva do agressor, para resguardar a integridade física da vítima, de suas filhas e das testemunhas, que sao vizinhos.

A ação cautelar foi distribuída sexta-feira dia 27 de dezembro e, dado o acolhimento do pleito ministerial pelo Desembargador Plantonista, no mesmo dia o mandado de prisão foi expedido e cumprido por policiais em Ipatinga.

O auto de prisão em flagrante delito tramita na Vara Plantonista da Microrregião Administrativa LIII.

Para o Promotor de Justiça Plantonista da Região, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, a prisão do autuado representa uma importante vitória para a Justiça, reforçando o combate à violência contra a mulher e na proteção das vítimas. "Trata-se se um caso importante . É a primeira vez que foi obtida uma decisão de prisão assim , na 2ª instância e no Plantão", esclarece o promotor de Justiça.
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