08 de janeiro, de 2025 | 08:40
RMVA registrou 1.314 casos de agressão contra a mulher em 2024
A Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), composta pelos municípios de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo, registrou 1.314 casos de agressão contra a mulher em 2024. Os dados são do Painel da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, analisados pela reportagem do Diário do Aço.
Ipatinga lidera a lista, entre os quatro municípios, com o maior número de mulheres vítimas de violência física no último ano, com 776 casos. Deste total, 569 deles ocorreram dentro de casa e, em quase 50%, o agressor era o companheiro ou cônjuge. As faixas etárias com maior incidência de vítimas são de 31 a 40 anos e 18 a 24, respectivamente.
Fabriciano
Em seguida está Coronel Fabriciano, com 242 vítimas. Destas, 190 foram agredidas em casa e, em mais da metade dos casos, o autor era o companheiro ou cônjuge. As vítimas se encontram em uma faixa etária estendida, entre 18 e 50 anos. Embora o número seja alarmante, o município notificou 7,28% casos a menos em comparação com 2023.
Terceiro lugar
Timóteo está em terceiro lugar, com 175 notificações de violência física contra a mulher e, desses casos, 134 aconteceram na residência das vítimas. Apesar do número expressivo, os casos tiveram uma queda de cerca de 16% em relação ao ano de 2023, quando o município registrou 209 vítimas desse tipo de violência. Os agressores, em 52% dos casos, eram os companheiros ou cônjuges e as mulheres agredidas tinham 18 e 40 anos.
Crescimento no índice
Santana do Paraíso, com 121 registros, ficou em último lugar na lista de vítimas de violência física contra a mulher na Região Metropolitana do Vale do Aço. Contudo, mesmo que o número não seja tão expressivo quanto o de Ipatinga, por exemplo, o município viu um aumento de aproximadamente 19,8% nos casos de agressão contra a mulher. Dos 121 casos registrados, 97 aconteceram em casa e, em mais da metade, o companheiro ou cônjuge era o agressor e a faixa etária das vítimas foi a mesma de Timóteo.
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Marcelino
08 de janeiro, 2025 | 16:24Não sou contra lei que protege as mulheres mas depois que a lei ficou muito a favor delas aumentou o índice de queixa por motivo que nem deveria chegar a justiça quando da poder a um lado só a maioria só querem prejudicar o homem.”