08 de janeiro, de 2025 | 15:23
Balu, o timoteense de duas décadas de futebol internacional
Divulgação
Com passagens por 13 clubes em países como Portugal, Grécia, Chipre e Angola, jogador reflete sobre sua carreira e os aprendizados adquiridos
Com passagens por 13 clubes em países como Portugal, Grécia, Chipre e Angola, jogador reflete sobre sua carreira e os aprendizados adquiridos
Desde cedo o garoto Fábio Vieira Amaro mostrava talento para o futebol. Como a maioria dos garotos de sua geração que seguiram carreira, é de origem muito humilde em Timóteo e conseguiu realizar o sonho de se profissionalizar e, mais ainda, construir carreira no exterior. Forjado na tradicional escolinha de Daniel Martins (Bola Cheia), no Acesita Esporte Clube, teve apresentado o caminho do futuro no futebol.
Com Daniel Bola Cheia, além dos primeiros ensinamentos, ganhou também o apelido de Balu, uma alusão a um lateral-direito do Cruzeiro dos anos 1980 (ele começou na lateral, porém se profissionalizou como zagueiro). Perto de completar 40 anos, Balu, atualmente jogando no oitavo clube do futebol português, o Alta Lisboa (disputa o campeonato metropolitano da capital lusitana), prepara-se para aposentar e retornar ao Brasil, à sua Timóteo.
Além dos clubes portugueses, Balu atuou em clubes da Grécia, do Chipre e de Angola. Iniciou sua carreira profissional no Marítimo, em 2005, transferido por meio do Corinthians-AL, clube tradicional em levar garotos para fora do país. Antes, além da escolinha do Acesita, atuou no Sub-20 do Monlevade EC, à época comandado pelo ídolo atleticano Sérgio Araújo, o timoteeense que brilhou no Galo, Flamengo, Fluminense, Guarani e outros clubes.
Nesta entrevista exclusiva ao Diário do Aço, Balu conta a sua trajetória e a sua história de vida.
História
Após duas décadas atuando no futebol internacional, o jogador Balu se prepara para encerrar sua trajetória nos gramados e retornar ao Brasil. Com passagens por 13 clubes em países como Portugal, Grécia, Chipre e Angola, ele reflete sobre sua carreira e os aprendizados adquiridos.
Já faz 20 anos que estou fora do Brasil. Comecei no Marítimo, em Portugal, e passei por vários outros clubes, como Portimonense, Belenenses e Pantrakikos, da Grécia, onde vivi momentos inesquecíveis”, relembra.
O gol mais marcante da carreira de Balu aconteceu no Pantrakikos, na Grécia. Depois da morte do meu pai, voltei ao Brasil para o velório e, ao retornar, fiz o gol que garantiu o título da segunda divisão grega e o acesso à primeira divisão. Foi um momento especial e muito significativo para mim”.
Balu iniciou sua trajetória na escolinha do ex-lateral Daniel, conhecido como Bola Cheia”, que também lhe deu o apelido. Depois, teve a oportunidade de ser treinado por Sérgio Araújo, ex-jogador do Atlético e da seleção brasileira.
Além de seu desempenho em campo, Balu destaca os valores que aprendeu ao longo da carreira. O respeito e a cultura de cada país me marcaram. A Grécia foi o país mais especial para mim, e o clube mais marcante foi o Pantrakikos”.
Agora, ele planeja encerrar sua carreira. Meu corpo já pede descanso. Este deve ser meu último ano. Quero voltar ao Brasil com a sensação de dever cumprido e investir em projetos sociais para crianças carentes”.
Balu também destacou o orgulho de ter ajudado sua família. Com meu primeiro salário, comprei um terreno para o meu pai. Esse é o meu maior troféu”.
Com o sonho de voltar a Timóteo, Balu reforça sua ligação com o Brasil. Aqui é o meu lugar. Não troco o Brasil por nenhum outro país no mundo”. Ao lado do filho José Fábio e dos irmãos, ele planeja recuperar o tempo perdido com a família e se dedicar a novos projetos.
Balu encerra sua jornada com gratidão. Foi uma experiência incrível jogar fora do país, mas estou ansioso para voltar e começar uma nova etapa da minha vida”.
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Gladin
10 de janeiro, 2025 | 14:01Pessoa de boa índole, e de família abençoada.
Merece muito essa homenagem.”