09 de janeiro, de 2025 | 08:40

Vale do Aço registra 1.126 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2024

Divulgação
Apenas 8,57% dos casos registrados em 2024 foram por covid-19Apenas 8,57% dos casos registrados em 2024 foram por covid-19

O conhecimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ficou ainda mais evidente após a pandemia da covid-19 em 2020. Em 2024, a região do Vale do Aço, composta por 34 municípios, registrou mais de mil hospitalizações pela doença. Os dados são do Portal de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisados pelo Diário do Aço.

Apesar do aumento de notificações da doença durante a pandemia da covid-19, apenas 8,57% dos casos registrados em 2024 derivaram da infecção por coronavírus. Nesse sentido, 75% dos casos não tiveram sua origem especificada, 12,34% ocorreram por outro vírus respiratório e outros 3,89% por influenza. Ao todo, 31 óbitos foram registrados na região em decorrência da SRAG.

No ano passado, Ipatinga, o município com o maior número de habitantes do Vale do Aço, notificou 384 hospitalizações por SRAG, 28 deles por covid-19. O estado de Minas Gerais anotou mais de 26 mil casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, com pouco mais de dois mil óbitos. Os agentes causadores da síndrome no estado estão ranqueados em “não especificado” (61,86%), “por outro vírus respiratório” (18,76%), por “covid-19” (13,01%) e “por Influenza” (5,93%).

Origem
Também conhecida como SARS, a doença surgiu na China, em 2002, causando uma epidemia que se espalhou pelo mundo. Entre os sintomas, a síndrome está febre, tosse seca, dificuldade para respirar, dores de cabeça, calafrios, tremores e dores no corpo. Sua transmissão acontece por meio do contato com partículas expelidas pela tosse, fala ou espirro de pessoas que estão infectadas.

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