14 de janeiro, de 2025 | 07:30
De viagem, alegrias, chuvas e tristezas...
Nena de Castro *
Dia, meus cinco preciosos leitores! Que esteja tudo bem com vocês e com todos dessas paragens. Bom, a Bugra viajou para o casamento do sobrinho-neto Lucas, em Juiz de Fora. Assim, para deixar o pessoal viajar com uma folguinha (Tati detesta ficar apertada), decidi ir de busão. E dividir a viagem em duas partes, para não cansar muito. Então fui para BH, tudo tranquilo, apesar de ter deixado um rim e o baço no restaurante da parada, vai ser caro assim nas prefundas, um absurdo! Cheguei a BH, fui para a casa da minha cunhada, no outro dia que era sexta, fui pra Riduviara pegar” o transporte pra JF. Lá, uma senhora simpática se aproximou e disse que não conhecia a cidade, ia visitar a irmã que há pouco se mudara. Então me perguntou, ansiosa: será que o ônibus é confortável? Eu estufei o peito e declarei que estávamos indo para uma das cidades mais importantes das Gerais e certamente o busu seria cinco estrelas, claro! Ô gente, deu a hora e encostou um trem velho, todo lascado e a gente embarcou. Sabe aquele ônibus em fim de carreira, sem ar condicionado, poltronas desconfortáveis, etc e tal? Olhei pra senhora com ar consternado, pedindo desculpas e a viagem começou. Eta ferro, além de velho, era o tal do Parador que para em tudo quanto é lugar, o famoso cata-jeca! E aí foi uma viagem desconfortável, que durou seis horas, e haja bunda e coluna pra aguentar o tranco! Bom, se a viagem foi esquesitinha, o resto valeu a pena, a Bugra chorou de emoção ao rever os sobrinhos queridos, José Clênio de São Paulo, com os filhos Gabriel e Brendinha, Lelê, a sobrinha querida, o médico Carlos Magno com Cris, Felipim e Thata, os pais do noivo, Walter e Ana Paula com o galã Matheus e a linda Isabela e mais a minha turma, Moá, Tiago, Tatiana. (Minha nora estava com a mãe acamada e Petit Fleur, embarcada) Destaque para a matriarca, minha irmã e madrinha, Marcela, firme e forte nos seus 88 anos! Foi lindo o casamento, foi maravilhoso o reencontro! Parabéns, Ana Carla e Luquinha, sejam muiiiiiiiiiiito felizes! Agora, o triste foi essa inundação aqui na nossa terra, casas carregadas, vidas sendo ceifadas! Já passamos por enchentes terríveis por aqui, mas sempre é doloroso e perdemos vidas preciosas! Que o governo municipal dê todo o apoio que os ipatinguenses precisam e merecem, que o Senhor conforte os que perderam entes queridos e encerro com a canção Lamento Cearense” de Fagner e Luiz Gonzaga Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho/Pedi pra chover, mas chover de mansinho/Pra ver se nascia uma planta no chão./ Meu Deus, se eu num rezei direito, o Senhor me perdoe/ Eu acho que a culpa foi desse pobre/Desse pobre que não sabe, fazer oração.” Mas mesmo assim, Senhor, que o sol volte e Ipatinga e seus habitantes possam levar suas vidas em paz! E nada mais digo! Au revoir.* Escritora e contadora de histórias
Obs: Artigos assinados não reproduzem, necessariamente, a opinião do jornal Diário do Aço
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