10 de fevereiro, de 2025 | 16:35
Procon-MG fiscaliza estabelecimento comercial após suspeita de revenda de carne imprópria para consumo
MPMG/Divulgação
A investigação teve início após a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrar a chamada ''Operação Carne Fraca''
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Fiscais do Procon-MG, órgão de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), fiscalizaram um estabelecimento comercial em Betim, na última sexta-feira, 7, para apurar denúncia de revenda de carne bovina supostamente contaminada após as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, em maio de 2024. A operação contou com a participação da Vigilância Sanitária Municipal e da Polícia Militar.
Segundo a denúncia, parte dessa carne teria sido destinada a um frigorífico de Juatuba e, posteriormente, revendida a estabelecimentos na região de Betim. As suspeitas incluem fraude na rotulagem, declaração irregular de procedência e inadequação nas condições de armazenamento.
Conforme as apurações, uma empresa fluminense teria adquirido 800 toneladas de carne bovina que ficaram submersas durante as enchentes em Porto Alegre (RS), pagando cerca de R$ 0,97 por quilo. Em seguida, a carne teria sido submetida a processos para mascarar sinais de deterioração, como cor e odor alterados. A empresa investigada alega que a intenção de compra era a fabricação de ração animal, mas teria lucrado mais de 1.000% ao revender o produto.
Durante os trabalhos, os fiscais do Procon-MG analisaram notas fiscais de aquisição e venda de carnes provenientes de empresas associadas ao Frigorífico Frigo Dias, visando rastrear a origem dos produtos e identificar eventuais irregularidades. A Vigilância Sanitária identificou algumas peças com aspecto de deterioração e as apreendeu cautelarmente. Amostras foram recolhidas e serão encaminhadas para análise laboratorial.
No exercício de sua função de defesa do consumidor, o MPMG atua para prevenir riscos e garantir a segurança alimentar da população. Caso sejam confirmadas irregularidades, os responsáveis poderão responder a sanções administrativas e penais, uma vez que a comercialização de alimentos impróprios para consumo configura crime contra a saúde pública.(Com informações do Ministério Público de Minas Gerais)
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Amilar
11 de fevereiro, 2025 | 07:26Bom dia,
A vigilância Sanitária de ipatinga poderia visitar esses estabelecimentos que vende carne e outros derivados, já comprei carne carne podre .kd nossa Vigilância Sanitária.
Ok”