11 de fevereiro, de 2025 | 16:26
Taxação do aço e alumínio: Fiemg aguarda posição do governo e espera obter vantagem competitiva no mercado
Divulgação
Donald Trump assinou medida que aumenta para 25% as tarifas sobre as importações de aço e alumínio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (10) medida que aumenta substancialmente as tarifas sobre as importações de aço e alumínio, agora, de 25%. A medida cancela isenções e cotas isentas de impostos para os principais fornecedores, Canadá, México, Brasil e outros países, em uma ação que pode aumentar o risco de uma guerra comercial em várias frentes.
Diante deste cenário, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio de sua assessoria de comunicação, afirma que acompanha com atenção os desdobramentos sobre a taxação.
É importante ressaltar que, por se tratar de uma taxação aplicada a todas as economias e não exclusivamente ao Brasil, o cenário colocaria os países em condições de concorrência mais equilibradas. Mas tudo depende das negociações bilaterais entre o país norte-americano com o Brasil”, aponta a Fiemg.
O presidente da federação, Flávio Roscoe, destaca que a expectativa é de que o Brasil tenha uma oportunidade em obter uma vantagem competitiva, uma vez que a indústria brasileira complementa a estadunidense. Assim como ocorreu no primeiro mandato do presidente Donald Trump, entendemos que pode haver algumas concessões em função da complementariedade das duas indústrias. Grande parte das nossas exportações são de produtos semielaborados, que passam por processos de industrialização em empresas norte-americanas, muitas delas coligadas a companhias brasileiras. Isso pode ser um fator favorável para que o Brasil não saia machucado dessa situação”, afirma.
Já publicado:
- Trump impõe tarifa de 25% sobre importações de aço e alumínio
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