12 de fevereiro, de 2025 | 14:34

Brasil lidera transferências internacionais de futebol

O Brasil se mantém como um dos grandes protagonistas do mercado internacional de transferências de atletas no futebol, consolidando a relevância e excelência de seus clubes e atletas no cenário global. Segundo o recente relatório Global Transfer Report 2024 da Fifa, o país liderou em número de transferências e também em volume financeiro movimentado ao longo do ano passado.

Em 2024, por exemplo, os clubes brasileiros foram os que mais trouxeram atletas do exterior para o mercado nacional, no total de 1.102, e ainda os que mais exportaram atletas, com 1.113 transferências para outros países.

Os atletas brasileiros também estiveram no topo da lista quanto aos gastos dos clubes com transferências – quantias que alcançaram 1,2 bilhão de dólares (cerca de R$6,91 bilhões) em 2024. Em segundo lugar veio a França, com 927 milhões de dólares (cerca de R$5,39 bilhões).

Outro dado que mostra a pujança do futebol brasileiro foi do mesmo modo registrado em 2024 – ano em que o maior número de atletas transferidos de um país para outro era de brasileiros (2.350). Os argentinos vieram em segundo, com 1.219.

Em termos globais, em 2024 houve um novo recorde de transferências internacionais no mundo, com um total de 22.779, superando o recorde do ano anterior em 4,4%. No total, 5.123 clubes de todo o mundo participaram dessas transferências.

A participação ativa dos clubes brasileiros nessa movimentação confirma a reputação do Brasil como berço na formação de craques desejados e valorizados no cenário global, com destaque para jovens promessas saindo das categorias de base e negociados para clubes europeus.

Além disso, com a abertura de sua janela de verão em janeiro de 2025, o Brasil seguiu liderando o número de transferências com forte atuação dos clubes neste início de temporada.

A combinação de talentos, novas competições nacionais e a crescente organização dos clubes em suas negociações demonstram a força e a liderança do futebol brasileiros no mercado global. Esse protagonismo não apenas reforça a posição do Brasil como uma potência esportiva no futebol, mas também destaca o impacto econômico que o futebol continua a ter no nosso país. (CBF)