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20 de fevereiro, de 2025 | 07:30

A vida

Kleber Sousa *


A vida, para muitos, eu diria que a maioria, se resume assim: Quando se é jovem você tem tempo e disposição, mas não tem dinheiro, pelo menos essa falta de grana é o que ocorre com a imensa maioria. Quando se é adulto, você tem disposição e dinheiro, mas não tem tempo. O cotidiano do mundo do trabalho não lhe permite ter tempo a não ser para pensar nas obrigações laborativas que lhe tomam, praticamente, 50% do tempo do seu dia. Quando se é idoso, você tem tempo e dinheiro, mesmo que não seja em abundância, mas não tem disposição.

Passamos a vida inteira sem perceber o real sentido da vida. Morremos a partir do momento que nascemos. Isto é uma realidade incontestável!

Ao nascer, somos protegidos a todo instante, e quando algo acontece, o sentimento de culpa do adulto cuidador, se aflora imediatamente.

Na adolescência, começamos a ter coragem e iniciamos a descoberta de um mundo, que até o momento não era nosso, a partir daí começa o “andar com as próprias pernas” o que nos torna, totalmente, independentes. Não há conselho de mãe que faça desistir de algo.

Quando adultos, sentimos o peso da responsabilidade em ter que trabalhar, o que ocorre com quase todo mundo, pensando no dinheiro que vem no fim do mês, até que a preocupação se transforma no questionamento: será que o dinheiro vai dar para cumprir com nossas obrigações diante de uma sociedade que nos transforma e nos obriga a se adequar segundo os seus costumes?
"Uma coisa é certa: precisamos, urgentemente, abandonar o velho modelo de viver dois dias e morrer os outros cinco"


O telefone de hoje é ultrapassado amanhã; a roupa de hoje é fora de moda amanhã; e por aí vai. Até os amigos de hoje, amanhã já não fazem mais parte da nossa memória.

Quando idosos, na maioria das vezes, vivemos sob as mãos protetoras de alguém, e nas nossas vagas lembranças do que poderíamos ter feito e não fizemos, arrependemos do que fizemos e não devíamos ter feito, e arrependemos do que não fizemos e poderíamos ter feito.

Uma coisa é certa: precisamos, urgentemente, abandonar o velho modelo de viver dois dias e morrer os outros cinco.

* Dirigente Sindical Cutista, Jornalista Profissional, Especialista em Comunicação e Marketing pelo Unileste/MG, Especialista em Políticas Públicas pela Universidade Federal de Viçosa/MG

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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

20 de fevereiro, 2025 | 17:39

“Este primeiro parágrafo parece a analogia de uma piada inocente para adolescentes. Basta considerar disposição como sinônimo de líbido, o popular T.”

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