09 de março, de 2025 | 08:40

Profissional de educação física alerta para o impacto do sedentarismo na saúde

Sofia Carvalhido - Estagiária sob supervisão
Na véspera do Dia Nacional do Combate ao Sedentarismo, que é celebrado nesta segunda-feira (10), o profissional de Educação Física Jeferson Júnio, de 31 anos, em entrevista ao Diário do Aço, compartilha sua visão sobre o impacto do sedentarismo na saúde e dá dicas para quem busca mudar de estilo de vida.

Com nove anos de formação e uma carreira voltada para a preparação física, Jeferson, que também tem sua trajetória no futebol, ressalta a importância de práticas físicas para o bem-estar e a qualidade de vida. Para se manter ativo, a busca por um equilíbrio entre saúde e lazer é uma das suas maiores motivações: "Minha motivação vem de estar bem para as atividades do meu dia a dia e também por gostar de praticar esportes como futebol, corrida e futvôlei". Ele destaca que a prática regular de exercícios permite um desempenho mais eficiente em suas atividades cotidianas, sem o risco de lesões.

Segundo o educador físico, o sedentarismo pode parecer inofensivo, mas se transforma em um problema de saúde mais sério sem que o indivíduo perceba. "O estilo de vida, a falta de interesse por atividades físicas, o comodismo e o tempo limitado são alguns dos fatores que podem levar ao sedentarismo", explica. O uso do carro, escadas rolantes e o tempo excessivo sentado, seja por trabalho ou estudo, são comportamentos que também favorecem a inatividade.

Bem-estar
Como profissional, Jeferson busca motivar seus alunos pelos resultados obtidos: "O mais importante é mostrar a evolução de cada pessoa, seja para emagrecer, ganhar massa muscular ou melhorar a qualidade do sono", afirma. Ele acredita que a prática regular de exercícios físicos traz benefícios significativos, não só para o corpo, mas para o bem-estar geral.

O sedentarismo, em sua visão, tem sérios impactos na saúde física e mental. Na saúde física, ele pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e colesterol elevado. "Além disso, também pode causar dores no corpo e cansaço excessivo", alerta. Já no aspecto mental, o sedentarismo está relacionado a transtornos de ansiedade, depressão, além de aumentar os níveis de estresse e o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Adicionalmente, o impacto do sedentarismo não está restrito a pessoas com sobrepeso. "Pessoas de todos os pesos podem experimentar sintomas como cansaço excessivo, dores nas articulações e enfraquecimento dos músculos", explica. Jeferson destaca ainda que a falta de atividade física pode afetar a postura e a mobilidade do corpo, resultando em dores nas costas, hérnias de disco e dificuldades em fazer movimentos simples do dia a dia.

Dicas para sair do sedentarismo
Para quem tem uma rotina corrida, Jeferson recomenda mudanças simples no cotidiano, como optar por caminhar em vez de usar o carro ou as escadas rolantes: "Escolhas simples podem fazer toda a diferença". Ele também afirma que a prática de atividades físicas não precisa estar restrita ao ambiente da academia. "Qualquer atividade física, como caminhar até a padaria ou um passeio de bicicleta, pode ser o ponto de partida para uma vida mais ativa", conclui.