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13 de março, de 2025 | 06:00

A ''febre das bets'' sustenta todos os clubes da Série A do Brasileirão

Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Cruzeiro é um dos diversos clubes brasileiros que têm empresas de apostas como patrocínio principalCruzeiro é um dos diversos clubes brasileiros que têm empresas de apostas como patrocínio principal

Todos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro 2025 são patrocinados por bets, e 90% deles com as empresas de apostas esportivas na posição de patrocinador master, em destaque no centro do uniforme.

Apenas Mirassol e Bragantino não estampam no centro da camisa alguma empresa do setor, mas eles estão ligados a 7K e Betfast, respectivamente.

Quatro bets têm contrato de patrocínio master com dois clubes cada. A Alfa trabalha com os rivais Grêmio e Internacional, a Betfair é estampada por Cruzeiro e Vasco, a Esportes da Sorte está no Ceará e no Corinthians, e a Superbet aparece nas camisas de Fluminense e São Paulo. No Galo, está a H2Bet.

Terceiro maior mercado
Estudos conduzidos por consultorias especializadas atestam que o Brasil já ocupa a posição de terceiro maior mercado global de apostas esportivas. Em termos de maturidade e tamanho de mercado, os países europeus ainda lideram, embora o Brasil esteja em rápida expansão. A tendência é de um avanço expressivo nos próximos anos, seguido da institucionalização de normas mais rígidas e do fortalecimento das políticas de jogo responsável — comentou Leonardo Henrique Roscoe Bessa, sócio do Betlaw, escritório dedicado ao mercado de apostas.

Os valores no mercado brasileiro variam em dezenas de milhões de reais, a depender do time. Na hora de decidir quem patrocinar, as casas de apostas levam em consideração a credibilidade do clube, tamanho de torcida, região do país, potencial nacional, entre outros fatores.

O Flamengo é o que recebe a maior quantia: R$ 115 milhões por ano, da PixBet. Vale mencionar que vários clubes quebraram recorde de patrocínio master com acordos recentes. Casos do Atlético, que estampa a H2bet (mínimo de R$ 60 milhões anuais), e do Botafogo com a Vbet (R$ 55 milhões), por exemplo.

Daí, surgirem, sempre, muitas dúvidas em relação a possíveis manipulações de resultados, diante de um sistema de fiscalização e de controle ainda incipientes no país, em relação ao que investem estes poderosos grupos econômicos, com raízes internacionais, nestes “patrocínios”.
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