13 de março, de 2025 | 13:56

Cresce a procura por ensino superior no Brasil

O ensino superior no Brasil permanece em crescimento. Dados do Censo da Educação Superior de 2023, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no final de 2024, revelam que as matrículas no ensino superior chegaram a 9,9 milhões – um aumento de 5,6% em relação a 2022. Desse total, quase 30% ingressaram em uma graduação presencial em instituição privada – o que reflete em uma recuperação significativa após os impactos da pandemia da Covid-19.

No Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste), esse crescimento também é evidente. Com mais de 4 mil estudantes em curso no primeiro semestre de 2025, a instituição mantém o maior número de universitários na graduação presencial da região. Para o reitor do Unileste, Genésio Zeferino, "o crescimento das matrículas presenciais reflete um movimento natural após o período da pandemia. A proximidade com professores e colegas, o acesso a laboratórios e a participação em atividades práticas são alguns dos fatores que atraem os estudantes para o ensino presencial”, afirma.

Embora a modalidade presencial esteja em ascensão, o ensino a distância (EaD) permanece como alternativa para a democratização do ensino. “O EaD amplia o acesso ao ensino superior, permitindo que pessoas de diversas realidades e localidades possam se qualificar e avançar em sua formação acadêmica. A adaptação durante a pandemia foi um marco importante, pois a experiência vívida nesse período não só mostrou a resiliência dos estudantes e educadores, mas também evidenciou as vantagens da modalidade, que
possibilita flexibilidade e acessibilidade”, destaca o reitor.

Com o crescente interesse pelo ensino presencial, o Unileste busca equilibrar inovação e tradição para atender às demandas dos estudantes e do mercado de trabalho. O pró-reitor acadêmico do Unileste, Dr. Marcelo Corrêa. “A pandemia foi um desafio, mas também uma oportunidade para revisarmos e aprimorarmos nossas práticas educacionais. O ensino presencial passou a incorporar novas formas de engajamento, como as metodologias ativas, que atendem às exigências do mercado de trabalho. Estamos constantemente atentos à evolução do cenário educacional, buscando maneiras de oferecer uma formação sólida com qualidade acadêmica capaz de atender as demandas do estudante e da sociedade”.