26 de março, de 2025 | 16:49

Dorival Júnior na corda bamba após vexame histórico da seleção brasileira

Rafael Ribeiro/CBF
Seleção brasileira sofreu derrota vexatória para a ArgentinaSeleção brasileira sofreu derrota vexatória para a Argentina

O vexame da seleção brasileira na noite desta terça-feira (25) no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, derrotada por 4 a 1 pela Argentina, expôs, mais uma vez, o quanto o selecionado está “deixado de lado” pela CBF.

O placar, diante do volume de jogo dos argentinos, foi injusto, pela superioridade do início ao fim do confronto. Mais do que perder para os líderes das eliminatórias, que já se classificaram para a Copa do Mundo de 2026, outras marcas foram batidas: foi a maior derrota sofrida pela seleção em jogos das eliminatórias; antes, a mesma Argentina proporcionou a primeira derrota brasileira em casa na história nesta fase classificatória para o Mundial (1 a 0, em novembro de 2023). O escrete nacional estacionou nos 21 pontos.

Atuação pífia coletiva e individual da seleção trouxe a habitual enxurrada de críticas e questionamentos. Com isto, o técnico Dorival Júnior, que já havia fracassado na Copa América, e vem com o trabalho instável nas eliminatórias, está prestes a ser demitido. A escalação com quatro atacantes inoperantes, deixando o meio de campo somente com dois volantes fracos na marcação e uma defesa instável, deram o tom da equipe, que completou seis anos sem vencer a Argentina na casa do adversário.

Quem vem?
As especulações sobre o substituto de Dorival começaram logo após a partida, principalmente depois que o técnico afirmou que o selecionado “está evoluindo e o trabalho é bom”. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que esteve em Buenos Aires, prometeu falar “depois” sobre o que fazer para melhorar a seleção, que demonstra jogadores igualmente descompromissados e sem nenhuma vibração em campo, ao contrário dos argentinos e demais adversários nas eliminatórias do continente. O fato de seguir a rotina de chamar jogadores do exterior, preterindo muitos nomes que atuam em clubes brasileiros, também pesa em relação ao questionamento do trabalho.

Nomes como os de Jorge Jesus, técnico português do Al-Hilal, da Arábia Saudita; Filipe Luís, do Flamengo; Renato Gaúcho, sem clube atualmente; Abel Ferreira, treinador do Palmeiras; e novamente Carlo Ancelotti, do Real Madrid, voltam a ser comentados. O certo é que Dorival Júnior perdeu a confiança e deixou todos sem paciência por não conseguir se impor e montar um time competitivo. Com ele, devem “cair” também os auxiliares e o diretor de seleções Rodrigo Caetano.

Os próximos jogos pelas eliminatórias serão dia 5 de junho, contra o Equador (fora) e 10 de junho, contra o Paraguai (em casa, a definir a cidade). A fase de classificação se encerrará em setembro, com jogos contra o Chile (em casa, dia 4/9) e a Bolívia (fora, 9/9).

Irã se classifica
Pelas eliminatórias da Ásia, a novidade no meio da semana foi a classificação antecipada da seleção do Irã, ao empatar em casa com o Uzbequistão por 2 a 2. Chegou aos 20 pontos e assim carimbou o passaporte para jogar o Mundial. O Uzbequistão, por sua vez, também deverá, de forma inédita, confirmar sua vaga, jogando em casa, contra os Emirados Árabes; basta-lhe o empate na próxima data Fifa.
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