26 de março, de 2025 | 17:11

Trabalhadores da educação fazem assembleia e paralisam atividades nesta quinta

Divulgação
A manifestação visa reivindicações para os profissionais que possuem o magistérioA manifestação visa reivindicações para os profissionais que possuem o magistério

Os trabalhadores da Educação de Minas Gerais participam de assembleia geral nesta quinta-feira (27), data em que também fazem paralisação total das atividades nesta quinta-feira (27). A assembleia e o ato público ocorrerão às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reafirma sua pauta de reivindicações da Campanha Salarial Educacional deste ano, para os profissionais do magistério. “De salário por inteiro, de trabalho com dignidade e de carreira, o que valoriza como forma de reconhecimento da categoria. Para que isso ocorra, o primeiro passo é o reajuste de 6,27% estabelecido pela portaria do Ministério da Educação (MEC) – um parâmetro que representa o mínimo necessário para a valorização dos profissionais da educação”.

O sindicato destaca ainda que, embora a mobilização da categoria tenha levado o governo a propor um reajuste de 5,26%, este índice ainda está “abaixo daquele reivindicado”.

Corrosão
A coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Denise de Paula Romano, afirma que, ao longo da gestão do governador Romeu Zema (Novo), os reajustes do piso salarial foram reiteradamente rebaixados, evidenciando um histórico de desvalorização que pesa sobre os trabalhadores da educação da rede estadual. “Essa diferença numérica não é meramente estatística. Trata-se de uma questão de dignidade, reconhecimento e da necessidade de investir adequadamente os recursos da Educação em uma política de remuneração que altere uma realidade insustentável. Minas paga, hoje, a pior remuneração do Brasil, aos profissionais da Educação”, enfatiza.

Dívida histórica
Ela explica ainda que o reajuste de 6,27% não é um número arbitrário, mas representa o mínimo que os profissionais da educação devem receber para enfrentar a crescente inflação e os desafios diários. Segundo ela, o índice inferior constitui uma afronta ao reconhecimento do esforço e da capacitação desses profissionais. “O setor educacional enfrenta cargas de trabalho intensas, jornadas prolongadas e, frequentemente, infraestrutura inadequada. Um reajuste que reflita a real necessidade de valorização financeira é imprescindível para garantir condições dignas e a continuidade de um ensino de qualidade”, pontifica a dirigente sindical.

“Durante todos os anos deste governo os reajustes continuamente insuficientes agravaram a dívida histórica com os trabalhadores da educação. Essa realidade demonstra a urgência de rever e corrigir as políticas salariais implementadas até agora, acrescenta.

Modificação do índice
O Sind-UTE/MG justifica que diante desses fatores, reivindica a imediata modificação do projeto de reajuste apresentado, para que ele contemple o índice real de 6,27% estabelecido pelo MEC, além de uma tramitação célere na ALMG. “A categoria continuará mobilizada e vigilante para alterar o comportamento do governo estadual frente às demandas e necessidades dos profissionais da Educação”, garante Denise.
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Comentários

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Rj

28 de março, 2025 | 13:38

“Ô Veiwer, calma queriiiiiidaaaa! Tome uns Rivotril ou bastante água com açúcar. Não sou nenhum troglodita do ódio, sou Paz e Amor, igual a Lulinha.”

Viewer

28 de março, 2025 | 08:19

“RJ, já lhe desafiei para resolver isso como homem outras vezes e você correu feito o covarde que sempre foi.

Quer printar meus comentários (os que são publicados) faça isso frente a frente comigo e vamos ver se você vai continuar com esse discurso com os dedos e os dentes quebrados.”

Rj

27 de março, 2025 | 12:55

“Ô Cidadão, o seu comentário ressuscitou o Veiwer, que é da turma do deus, pátria e família e uma tal liberdade, melhor definindo, é um bolsominion da excremento direita.
Tenho, printado, alguns comentários dele, feitos em 2022, ameaçando de morte os esquerdopatas. Agora, está falando em guerra civil e em campos de batalha. Que meda! Depois fica chorando igual ao Inelegível e Inviajável.
O que iria fechar o STF com um cabo e um soldado, muito matcho, fugiu para os States para lamber as bo(l ou t)as do Diabo Loiro..”

Bom

27 de março, 2025 | 12:11

“? INSUPORTÁVEL VER O ESTADO INVESTIR MILHÕES COM POLÍCIA, E DAR AS COSTAS À EDUCAÇÃO.
É ESSE O BRASIL QUE OS PODERES QUEREM,
E QUEM FOR CONTRA É ASSASSINADO PELO "SISTEMA ".”

William

27 de março, 2025 | 09:47

“Bom dia! As pessoas que criticam a luta dos profissionais da educação do estado de Minas Gerais, não conhecem a realidade do cotidiano escolar, porque não é só a jornada de trabalho que se tornou mais extensa, temos que conviver com ameaças de alunos constantemente sem nenhum apoio do estado. Como diria Schopenhauer:" Aqui nesse mundo a agonia de uma presa é maior que o prazer do predator " Eu aumento meu salário 300% e as migalhas dos servidores não podem devido a lei de responsabilidade fiscal, e caso haja reivindicações mediante paralisação EU judicializo e como sempre mediante ameaças de cortes eu ganho. Atualmente os professores vivem entre a cruz e a espada, ora ameaças de alunos ora ameaças do governo. É preciso mais dignidade humana para aqueles que constroem o futuro de Minas Gerais Chega de falácias provenientes de discursos políticos corruptos, porque fazer vista grossa dos problemas educacionais também é corrupção.”

Viewer

27 de março, 2025 | 08:34

“Cidadão, não tenho nada relacionado a esses que você citou e o que você pede já acontece muito mais do que você imagina, mas sei bem qual o tipo de moderação que você quer sobre pessoas que pensam como eu (gulags e paredões de fuzilamento)

Não se preocupe com isso, os tambores de guerra civil já se avizinham e logo poderemos tirar isso a forra no campo de batalha.”

Antônio

27 de março, 2025 | 06:02

“Fico observando. Quem é contra a luta de alguma categoria de trabalhador, trabalhador ele não é. Caso seja, é daqueles que trabalha pensando em melhorar o bem estar do patrão, não o bem estar, de seus colegas e de sua família. E caso não seja trabalhador, gosta mesmo é de escravizar o seu "colaborador" para obter mais lucro. Pois, o seu único objetivo é aumentar, aumentar e continuar aumentando o seu lucro.
Há exceções, mas a grande maioria é assim!”

Antônio

27 de março, 2025 | 05:56

“Henrique, não precisa ficar com raiva, o dia paralisado já é cortado. Não tem remuneração. Depois os educadores têm que repor o dia paralisado e aproximadamente 6 meses após o Estado paga este dia reposto.”

Cidadão

27 de março, 2025 | 05:49

“O RJ tem razao, o Javé do outro lado do mundo, tião aranha, viewer e cleber, são pseudonimos do mesmo esgoto que habita o anonimato nestas páginas de internet. Cabe à moderação o dever de identificar essas anomalias e podá-las. Ou então fechar de vez esse espaço de comentários.”

João

27 de março, 2025 | 05:44

“Esse henrique (com h mesmo) deve ser mais um pobre de direita, ou então um pseudo rico que nunca trabalhou na vida e não sabe o que significa defasagem salarial. Tenho asco de analfabeto político.”

Henrique

26 de março, 2025 | 22:31

“Cada dia parado corta o dia deles Remunerado ?????”

Rj

26 de março, 2025 | 20:25

“Realmente, Maria. Você é a prova viva disso. Mas não se preocupe, tem professor que fala menas aulas e minha perca..”

Rj

26 de março, 2025 | 20:17

“O Jave Do Outro Lado Do Mundo que, às vezes, se apresenta, também, como Tião Aranha, ressuscitou. Rs.”

Verdade

26 de março, 2025 | 18:59

“Realmente a educação é o Pilar,com greves, ensino de má qualidade e aumento de salário.”

Antônio

26 de março, 2025 | 18:41

“Ao "Jave Do Outro Lado Do Mundo" e demais pessoas. A categoria dos professores estaduais está reivindicando o que é deles por LEI. Desde Janeiro de 2025, o Governo Federal está repassando aos Estados e Municípios o acréscimo de 6,27% nas verbas destinadas ao salário da Educação via FUNDEB-MEC. Aumento que o governador Zema não está repassando aos servidores e agora vem com a conversa apenas conceder 5,26%. Então não é lutar por 1% como você está debochando. É lutar por um dinheiro que é destinado ao servidor pelo Governo Federal e o Zema está se apropriando indevidamente. E se mesmo assim você continua a concordar com o Zema, você poderia doar 1% de seu salário ou lucro mensal para o governador.”

Maria

26 de março, 2025 | 17:50

“O ensino do brasil ja e pessimo cada. Vez vai so piorar.”

José

26 de março, 2025 | 17:45

“Romeu Zema aumenta o próprio salário e beneficia categoria que lhe convém apenas para angariar votos, mas já na Educação prevalece servidores ganhando menos que o salário mínimo, não paga o piso salarial, não nomeia e nem abre concurso público. Em decorrência disso falta profissionais em sala de aula. Profissionais adoentados por acúmulo de serviço, escolas com estrutura físicas precárias.”

Jave do Outro Lado do Mundo

26 de março, 2025 | 17:27

“A ladainha de sempre: fazendo greve por causa de um por cento. Rs.”

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