27 de março, de 2025 | 14:49

Projeto de saneamento básico rural é lançado em Timóteo

A Prefeitura de Timóteo lançou o projeto “Sanea + Timóteo” nesta quarta-feira (26), com a abertura do pré-cadastro para os imóveis rurais que não possuem saneamento básico. Coordenado pela Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente, o projeto busca abranger toda comunidade do município que tenha interesse na construção de fossas sépticas para o tratamento do esgoto doméstico dos imóveis sem acesso à rede de esgoto, detalhou o governo.

Os proprietários de imóveis interessados em aderir ao projeto devem se inscrever no pré-cadastro exclusivamente pelo WhatsApp 38474751 até o dia 7 de abril.

De acordo com a Secretaria de Planejamento, o “Sanea + Timóteo” visa promover a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população de Timóteo. “Quando o morador joga o esgoto ‘in natura’ para o córrego ou usa equipamentos sem atender as normas técnicas, a chamada ‘fossa suja’, contamina o lençol freático. Ao consumir essa água via poços artesianos ou cisternas, a pessoa coloca em risco a própria saúde”, explica a subsecretaria de Projetos Urbanos, Gizelly Duarte.

Posteriormente, a Secretaria promoverá um levantamento de campo com uma equipe multiprofissional composta por engenheiros, topógrafos e assistentes sociais que visitarão as residências para avaliação técnica e identificação dos imóveis em condições de serem atendidos pelo projeto. O principal critério para participação é a distância do local onde a fossa séptica será construída de toda captação de água, seja cisterna ou poço artesiano e a distância da edificação e da divisa dos terrenos.

A partir dessa avaliação, a Secretaria de Planejamento vai elaborar os projetos técnicos especificando o tipo de fossa séptica a ser instalada em cada residência, a quantidade de equipamentos e os respectivos valores que serão encaminhados ao governo federal para a liberação de recursos, após a análise e validação final. O programa de saneamento rural do governo federal é gerenciado pela Caixa, que é o órgão responsável pela fiscalização dos projetos e ordenamento de despesas.