29 de março, de 2025 | 08:20
Até este mês, casos de chikungunya na região não ultrapassaram 400 notificações
O número de casos de chikungunya no Vale do Aço apresentou queda nas primeiras 13 semanas de 2025. De acordo com os dados do painel epidemiológico de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisados pela reportagem do Diário do Aço, foram confirmados 392 casos da doença na região do início do ano até sexta-feira (28), com um óbito registrado. Já em 2024, o cenário era alarmante, com 38.595 casos e 27 mortes no mesmo período.
Os municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço também acompanharam esse padrão. Ipatinga, que liderava a lista em 2024 com 14.295 casos e 11 óbitos, registrou apenas 147 casos e uma morte até o dia 28 de março deste ano. Coronel Fabriciano, que teve 9.168 casos no ano anterior, confirmou 173 e sem mortes. Santana do Paraíso passou de 1.722 para 9 casos, e Timóteo, de 6.544 para 47 ambos sem óbitos.
Nesse sentido, a distribuição dos casos entre os gêneros também apresentou leve alteração. Em 2024, 56,24% dos casos no Vale do Aço foram em mulheres e 43,76% em homens. Em 2025, essa diferença se estreitou, com 51,79% dos infectados sendo mulheres e 48,21% homens. Uma tendência semelhante ocorreu na RMVA, onde os percentuais passaram de 55,89% feminino e 44,14% masculino em 2024 para 51,86% e 48,12%, respectivamente, até essa sexta.
Até o momento, no Vale do Aço, a faixa etária com o maior número de infecções é de pessoas entre 20 e 29 anos, somando 124 casos de ambos os sexos. Por outro lado, no ano passado, no mesmo período, pessoas entre 40 e 49 anos foram mais afetadas pela doença, com 5.971 casos.
Chikungunya
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais características clínicas da infecção por chikungunya são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extra articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito”.
Também é comum que a doença desencadeie manchas vermelhas pelo corpo, febre, conjuntivite não-purulenta, náuseas e vômito, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal, entre outros.
Em relação ao tratamento, o Ministério da Saúde informa que ainda não há um tratamento antiviral específico para a doença, uma vez que o tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas”.
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