12 de abril, de 2025 | 08:50

Está mais caro visitar o Parque Estadual do Rio Doce

Alex Ferreira
As mudanças no parque se deram a partir da portaria nº 20, de 31 de março de 2025, do IEF As mudanças no parque se deram a partir da portaria nº 20, de 31 de março de 2025, do IEF
Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
O Parque Estadual do Rio Doce (Perd) comunicou, nesta semana, mudanças para a visitação no parque. As alterações partiram da portaria nº 20, de 31 de março de 2025, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que traz modificações em valores e como funcionam as portarias das Unidades de Conservação do Estado de Minas Gerais.

Antes, o valor da entrada era R$ 20, e, agora, R$ 25. Já o camping custava R$ 40 por visitante, e foi para R$ 55.

Alojamento individual valia R$ 80; duplo R$ 120; triplo R$ 150; quádruplo R$ 180; e quíntuplo R$ 220. Depois da nova portaria, os preços da hospedaria subiram da seguinte forma: individual R$ 105; duplo R$ 160; triplo R$ 200; quádruplo R$ 240; e quíntuplo R$ 295.

Para utilizar a Casa de Pesquisador, é necessário pagar R$ 265, quando locada para visitantes. Já o auditório, que tem a capacidade para 100 pessoas, R$ 400.

Os moradores de Timóteo têm isenção durante a semana e desconto de 50% em fins de semana. Anteriormente pagavam R$ 2 de terça a sexta-feira, e R$ 10 aos sábados, domingos e feriados.

Reajuste
Em nota enviada à reportagem do Diário do Aço, o Instituto Estadual de Florestas informou que os valores de cobrança de ingresso e serviços das Unidades de Conservação Estaduais de Minas Gerais foram atualizados após um período de sete anos sem reajustes – o último ocorreu em 2018.

Segundo o IEF, a revisão dos valores foi fundamentada na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e na flutuação do salário mínimo, com o objetivo de assegurar a sustentabilidade financeira e social das unidades, bem como a capacidade de arrecadação necessária para manter operações essenciais, ações de conservação ambiental e melhorias na infraestrutura.

A medida considerou ainda as especificidades e realidades de cada unidade de conservação, de forma a preservar a acessibilidade do público visitante. “A preocupação foi garantir que o reajuste não representasse um obstáculo à promoção do turismo ecológico, da educação ambiental e da recreação em contato com a natureza, conforme os princípios do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)”, informou ao jornal.

O instituto também pontuou que, no caso do Parque Estadual do Rio Doce, assim como nas demais unidades de conservação geridas pelo Estado, os novos valores foram definidos com base em estudos técnicos feitos pela IEF, alinhados às diretrizes de gestão ambiental pública.

“O IEF reforça seu compromisso com a conservação ambiental, a valorização do patrimônio natural mineiro e a oferta de experiências acessíveis e qualificadas à população”, complementou.

Os interessados em obter mais informações podem acessar o documento completo por meio do site do IEF.
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Comentários

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José Luiz

15 de abril, 2025 | 08:47

“Eu vou muito no parque, sou muito bem atendido. Fico sempre nos alojamentos. As vezes fico acampado também. Vocês aí que falam demais. Todos os parques tiveram aumento. Vai quem quiser, se tá achando caro, não vá, melhor pra mim. Quanto menos bagunceiro melhor”

Palhares

14 de abril, 2025 | 21:54

“Cuidado de um lar é tão caro, imagina de um parque ambiental, melhor da maior reserva florestal de mata atlântica de MG com toda pressão antrópica social e econômica do entorno. Então, prefiro crer que se houve esse reajuste é devido a uma demanda real. O parque é um ambiente fundamental para praticamos valores hoje cada dia mais esquecidos por nós seres humanos, os atrativos lá são diversos principalmente quando buscamo-nos a aprofundar o conhecimento pela vida, ampliar nossos sentidos, ver a diversidade biológica daquele lugar sem doer o olho com tela, entrar numa trilha e admirar o silêncio, as árvores, contemplar as lagoas, sentir o cheiro do ambiente, querer aprender mais sobre fauna e flora. É um valor imaterial do bem da humanidade. É muito fácil criticamos, mas eu moro muito longe em um grande centro urbano e compreendo a dificuldade de cada pessoa com a questão econômica (que não é culpa da pessoa) mas reduzir a riqueza imaterial daquele território, reduzir a história e menosprezar os Seres humanos que dão o sangue pela manutenção daquele ambiente é muita ignorância. Temos que fazer um esforço para ver a vida numa outra perspectiva e nos reconhecer novamente enquanto seres imateriais como todo aquele ambiente. ..”

Bruna Vicente

14 de abril, 2025 | 21:45

“Atualmente qualquer órgão precisa de dinheiro para o funcionamento, os ajustes nas taxas não representam empecilho devido a qualidade das informações e as áreas preservadas. A diversidade de espécies monitoradas, preservadas e a informação sobre elas, são e devem ser, muito importantes para a criação do interesse ao conhecimento. O PERD é uma área residual de Mata Atlântica, que sem investimentos no pode não estar aqui no futuro. Visitem, conheçam, não irão se arrepender.”

Refletindo

14 de abril, 2025 | 21:25

“Aprendam a votar em governador... Valorizem os espaços verdes de sua cidade, que já são poucos!”

Carlos

14 de abril, 2025 | 16:36

“O PERD não possui um canal de atendimento aos visitantes eficaz NUMCA RETORNAM LIGÕES OU MENSAGEM NA PÁGINA DELES NADA FUNCIONA. .. Eu já tentei várias vezes fazer reserva e numca retornam as mensagens ou LIGAÇÕES. NOTA ZERO.”

José Pires

13 de abril, 2025 | 12:13

“Nunca fizeram questão de visitante.”

Ipatinguense

13 de abril, 2025 | 11:50

“Caríssimas essas taxas, um absurdo. O Perd receberá mais de 90 milhões a título de reparação pelos danos da mineradora Samarco. Trouxe os forasteiros de São Paulo (Ekos Brasil) para levar uma parcela boa dessa bolada. Agora vem aumentar preços para o povo? Nada justifica esses preços. Querem reservar o lugar só para quem tem mais dinheiro?”

Falando

13 de abril, 2025 | 00:38

“O bom do reajuste que já não ia quase ninguém agora ficara deserto para toda eternidade.”

Armando

12 de abril, 2025 | 20:57

“Fui lagoa do bispo na abertura campanha da Fraternidade deste ano, não conhecia, e lindo e agradável o dia lá, espero ir com a família, a taxa não importa, quero conhecer, penso que o governo pode muita coisa, mas não pode tudo, se tem taxa, algum destino para beneficio para conservação deve ter, se é que conseguem arrecadar pra tal tenho dúvida, mas enfim, gostei do que vi, quero VIVENCIAR UM DIA DE DOMINGO LÁ.”

Arthur

12 de abril, 2025 | 16:44

“A realidade é que turismo ambiental no Brasil virou coisa de rico...”

Kk

12 de abril, 2025 | 15:55

“Engraçado... Nunca consegui vagas nos alojamentos, tenta fazer a reserva e nunca tem vagas, aí vc vai lá fazer uma visita diária e vai nos alojamentos e estão todos desocupado se não quer fazer reserva, fecha o alojamento, fecha esse parque”

Cabuloso

12 de abril, 2025 | 12:16

“O PERD não possui tantos atrativos assim que justifique uma taca de visitação, e cara. Melhor visitar o Santuário do Caraça, tem atrativos variados que compensa a taxa de visitação, mesmo distante do Vale do Aço.”

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