19 de abril, de 2025 | 16:16

Ipatinguense é acusado de forjar suicídio de esposa e assassiná-la nos EUA

Reprodução
Carla Lourenço da Silva morreu aos 32 anos de idade  Carla Lourenço da Silva morreu aos 32 anos de idade

Nesta semana, um ipatinguense de 33 anos, Thiago Oliveira Amorim, foi indiciado e preso pelo assassinato de sua própria esposa, Carla Lourenço da Silva, de 32 anos, na cidade de Lynn, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Carla foi morta na residência do casal por volta do dia 20 de janeiro deste ano, conforme informações da Promotoria do Condado de Essex.

O homem tentou esconder o crime, declarando a polícia que a vítima teria cometido suicídio. Após investigações, foi descoberto que os relatos fornecidos eram falsos. No dia 23 de janeiro, Thiago foi acusado por ter mentido para as autoridades e detido. Já nesta terça-feira (15), em uma audiência no Tribunal Superior de Salem, em que participou virtualmente com o apoio de um intérprete de português, ele se declarou inocente, mas foi acusado de ter matado a mulher. Ambas as acusações serão julgadas em conjunto.

O Diário do Aço foi procurado pela mãe da vítima, Maria Lúcia Lourenço Camilo, que relatou o acontecido com a filha. Segundo ela, nada disso trará a sua filha de volta, mas a "justiça está sendo feita". "É para desmentir que minha filha estava com depressão, ela não estava doente", declarou ao jornal.

Uma vaquinha on-line chegou a ser criada em 21 de janeiro deste ano por conhecidos do casal com o intuito de trazer o corpo de Carla para o Brasil. No entanto, na descrição da campanha, a organizadora alegava que a mulher havia falecido devido a uma depressão. A descrição ainda dizia que Carla deixou três filhos, uma menina de três anos de idade e outra de 10, e um menino que tem apenas quatro, e que o criminoso precisava de ajuda para arcar com o translado do corpo para Ipatinga.

Dizia, ainda, que o homem e as crianças voltariam ao país para receber “apoio de familiares e psicológico para enfrentar essa situação tão difícil”. A organizadora se apresentava como quem representava a família para a arrecadação, e alegava que precisavam de doações para as despesas fúnebres tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, bem como passagem e suporte para os primeiros meses. Mais de 14 mil dólares foram arrecadados, o que corresponde a mais de 81 mil reais.

Agora, um defensor público está representando o réu, que continuará preso e sem direito à fiança, e seu retorno ao tribunal deve ocorrer no dia 14 de maio.

Corpo foi sepultado em Ipatinga


Maria Lúcia relatou que o corpo de Carla foi trazido para o Brasil e velado na Igreja Assembleia de Deus do bairro Vila Celeste no dia 7 de fevereiro, e sepultado no Cemitério Parque Senhora da Paz, em Ipatinga, no dia seguinte. "A família ainda não consegue acreditar que perdemos uma parte de nós, mas Deus está confortando os nossos corações dia após dia", mencionou.

Ela afirmou que as crianças ainda estão em solo americano sob a guarda do governo estadunidense, mas os familiares da vítima estão correndo atrás para adquirir a guarda dos pequenos. "Foi feita uma vaquinha que nós não sabemos como o dinheiro será utilizado, pois não fomos nós (da família da Carla) que fizemos. Até então, segundo informações da família do acusado, o dinheiro foi bloqueado por causa de um código. Ou seja, o dinheiro foi arrecadado e não sabemos o seu destino. Já o dinheiro de uma outra vaquinha foi utilizado para o translado dos EUA para o Brasil", complementou.


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Comentários

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Bete Balanço

19 de abril, 2025 | 21:48

“Tomara que tome cadeia para o resto da vida .
Nunca prestou !”

Ipatinguese

19 de abril, 2025 | 19:57

“Indignada como o ser humano agi.Acreditamos no pedido dele e ajudamos fazendo campanha e doamos dinheiro para a vaquinha/translado.A policia tem investigar onde foi o dinheiro arrecado e repassar para os filhos da vitima.Lamento,pela vitima pelos seus familiares.Cadeia nele.”

Gomes

19 de abril, 2025 | 19:39

“Sinal que vem prisão perpétua pro otário, pagou de banbanbam logo nos EUA? Nada a ver com está justiça podre do brasil.”

Gildázio Garcia Vitor

19 de abril, 2025 | 18:01

“Uma pena, que em Massachusetts não tenha pena de morte. Mas pelo menos tem prisão perpétua,, inclusive com alguns brasileiros cumprindo pena, segundo consulta feita ao Beazilian Times.”

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