20 de abril, de 2025 | 10:36

Homem é morto após ser agredido com pedaços de madeira em Santana do Paraíso

Wellington Fred/Reprodução
Francisco Gonçalves de Souza tinha 61 anos de idade e era morador do bairro EsperançaFrancisco Gonçalves de Souza tinha 61 anos de idade e era morador do bairro Esperança

Um homicídio foi registrado na manhã deste domingo (20) próximo ao Auto Posto Rafaela, na saída de Ipatinga para Caratinga, trecho que pertence a Santana do Paraíso. Francisco Gonçalves de Souza, de 61 anos, morador do bairro Esperança, foi agredido com golpes e encontrado caído, sangrando e com traumas na cabeça. José Adão Gonçalves da Silva, de 44 anos, do Bom Jardim, estava armado com um pedaço de madeira e confessou o crime.

Os policiais militares foram informados por funcionários de empresas situadas nas proximidades de que havia um corpo com sinais de violência. Em entrevista ao Diário do Aço, o sargento Maiquel, da 45ª Companhia da Polícia Militar, detalhou que havia imagens mostrando José Adão desferindo pedradas e pauladas na vítima.

“Procurando pelas proximidades, conseguimos encontrar o autor, e ele relatou que há cerca de um ano havia sido agredido por Francisco, chegando a ser até mesmo hospitalizado. Ele também informou que Francisco teria furtado alguns pertences dele há cerca de uma semana, o que motivou essa atitude irresponsável”, relatou o sargento Maiquel, que trabalhou no caso com o cabo Vinícius e ainda o sargento Rocha, Coordenado de Policiamento da Unidade (CPU) e o cabo Tite.

O pedaço de madeira não foi encontrado, visto que o assassino se desfez dela antes da chegada dos policiais, assim como informou o sargento. “A vítima estava bem machucada, a cabeça tinha vários cortes e havia muito sangue no local. O autor será passado para o delegado e a punição será dada”, acrescentou.

José Adão Gonçalves da Silva também concedeu entrevista ao Diário do Aço e confessou o crime. José ainda alegou já ter matado uma outra pessoa e cometido uma tentativa de homicídio. Segundo o criminoso, a motivação deste crime atual seria que Francisco roubava as suas coisas, como itens de higiene e roupas que eram doados a ele. Ainda relatou que os dois eram usuários de drogas.

“Eu uso droga, o ‘cara’ usava droga, mas tem que saber usar. Queria manter o vício dele roubando. Uma vez, ele me ‘mandou’ para o hospital, eu fiquei dias internado na UTI, entre a vida e a morte. Agora ele achou a dele. Conheço ele há uns dez anos. Agora eu vou para a cadeia, lá ninguém passa fome. Eu já tenho uma tentativa e um homicídio nas costas. Não me arrependo, chorar é só quando a mãe da gente morre”, contou o autor ao jornal.



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