
22 de abril, de 2025 | 06:00
Vitória aliviadora
Fernando Rocha
Depois da derrota de 2 x 0, com uma péssima atuação diante do Santos, o técnico Cuca deixou titulares Gustavo Scarpa e Gabriel Menino sentados no banco de reservas, para as entradas de Igor Gomes e Caio Paulista.As alterações fizeram com que o time do Galo competisse mais, porém, perdeu na criação ofensiva, o que só melhorou após a volta dos titulares, no intervalo, para a saída dos reservas.
O gol de Cuello, logo aos 4 minutos da segunda etapa, que deu a vitória aliviadora contra o Botafogo, após cobrança de escanteio por Gabriel Menino, mudou o panorama da partida.
O Galo passou a controlar melhor o jogo, ainda mais após a expulsão do jovem zagueiro David Ricardo, aos 17 minutos, após impedir Hulk de ficar cara a cara com o goleiro John.
A partir daí, o time comandado por Cuca tomou as rédeas da partida, criou, perdeu algumas oportunidades, mas garantiu o resultado positivo, a primeira vitória após cinco rodadas, que o tirou da zona de rebaixamento.
Falha fatal
O Cruzeiro sofreu a segunda derrota no Campeonato Brasileiro, 1 x 0, para o Bragantino, em Bragança Paulista, caiu uma posição e ocupa agora o 7º lugar com 5 pontos ganhos.
O técnico português Leonardo Jardim manteve o mesmo time das últimas partidas, com Dudu e Gabriel Barbosa sentados no banco de reservas.
As opiniões se dividem quanto à atuação do time, pois enquanto uma parte da mídia considera boa ou regular, outra, com a qual me identifico, entende que a equipe celeste voltou a apresentar um desempenho ruim, por isso a derrota foi merecida.
Apesar de ter feito boas defesas, o goleiro Cássio voltou a falhar ao tentar sair jogando com os pés, o que originou a jogada fatal do gol adversário.
A partir dos 20 minutos do 2º tempo, o técnico Jardim empilhou substituições, mas, mesmo com as entradas de Dudu, Gabigol, Walace, Eduardo e Dineno, o time celeste não conseguiu ao menos o empate.
FIM DE PAPO
O que menos importava para o Atlético era desempenho, exibição, mas sim o resultado com vitória, que serviu para evitar uma crise e devolver a paz e a confiança aos jogadores. O time alvinegro vinha jogando bem, exceto a última partida na derrota para o Santos, mas a bola teimava em não entrar. Desta vez, contra o Botafogo, atual campeão brasileiro e da Libertadores, a defesa voltou a fazer uma atuação firme e segura, não tomou nenhum gol e o ataque fez um. Agora, vira a chave para a Sul-Americana, joga na Venezuela contra o Caracas, nesta quarta-feira, às 21h30.
O técnico Jardim deve alterar bastante a equipe titular do Cruzeiro para o jogo desta quinta-feira, no Chile, diante do Palestino. O time celeste começou muito mal a competição e está em último lugar no seu grupo, com duas derrotas em dois jogos. Para se classificar em primeiro lugar e seguir em frente vai precisar vencer todos os jogos restantes e torcer por tropeços dos adversários. O segundo do grupo fará jogos de mata-mata contra terceiros colocados da Libertadores.
O futebol imita a vida aqui, nos nossos grotões, onde a loucura atingiu patamares absurdos. O que se viu na demissão do técnico Ramon Diaz pelo Corinthians, após uma reclamação pública do maior jogador do time, o holandês Memphis Depay, foi algo incrível. Não que o argentino Diaz seja excepcional, mas como pode um técnico ser demitido após salvar o clube do rebaixamento e de quebra tirá-lo da fila de seis anos sem ganhar o estadual? Bastou uma fala de Depay, que é da mesma laia de algumas das nossas madonas” tupiniquins, para o técnico cair.
Muito pior foi ver a maioria absoluta de torcedores do Flamengo presentes no Maracanã gritar o nome de Bruno Henrique, exaltando quem possui contra si provas robustas de ter cometido um crime bastante significativo, que é a corrupção de jogos das casas de apostas. Muito mais importante que o passado do jogador no clube, onde, de fato, contribuiu para a conquista de vários títulos, seria não admitir sua responsabilidade por comportamento suspeito e muito menos aplaudi-lo, afinal de contas ele está sob fortes suspeitas de ter cometido um ou vários crimes. No Brasil, o errado é o certo”, dizia Olavo Leite KAFUNGA Barros, ex-jogador do Galo e ex-comentarista de futebol. (Fecha o pano!)
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