24 de abril, de 2025 | 17:29
Município de São João do Oriente ajuíza ação civil pública contra ex-presidente da Câmara por improbidade administrativa
Wellington Fred
Ação contra ex-presidente da Câmara pede o ressarcimento de valores públicos pagos por obras que não teriam sido executadas
Ação contra ex-presidente da Câmara pede o ressarcimento de valores públicos pagos por obras que não teriam sido executadasO Município de São João do Oriente, por meio de sua Assessoria Jurídica, ingressou com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa em desfavor da ex-presidente da Câmara Municipal da cidade, Ione Neves, pela qual pede o ressarcimento de valores públicos pagos por obras que não teriam sido executadas.
Segundo consta na Ação Civil, assinada pelo prefeito Filipe Ferreira Vaz, durante sua gestão, a ex-vereadora autorizou o pagamento integral de contratos de prestação de serviços que nunca saíram do papel, além de ter conduzido diversos procedimentos licitatórios com indícios de direcionamento e irregularidades, ferindo frontalmente os princípios constitucionais da moralidade, legalidade e impessoalidade”.
A petição inicial destaca que durante a gestão da ex-vereadora, enquanto presidente, recursos públicos foram desviados das finalidades institucionais do Poder Legislativo; foram pagos integralmente valores para uma reforma de telhado que não ocorreu, e ainda, foi adquirido uma usina fotovoltaica com sobrepreço, o que acarretou graves prejuízos”.
Ainda de acordo com a ACP do Executivo, teriam sido apuradas diversas irregularidades nos processos de dispensa de licitação, como ausência de publicação e indícios de que os processos foram simulados, vez que as propostas de empresas foram assinadas antes da abertura dos procedimentos”.
Foi requerida, em caráter liminar, a indisponibilidade dos bens da ex-presidente, até o valor do dano causado, de acordo com os seus atos relatados na propositura da Ação Civil.
De acordo com a atual gestão do Executivo do município, a iniciativa visa também coibir novas práticas lesivas ao interesse coletivo e reafirma o compromisso da Administração Municipal com a transparência, a responsabilização dos agentes públicos e a defesa do patrimônio público”, concluiu ao propor a ACP, que tramita na Justiça.
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