21 de maio, de 2025 | 08:35
Em mais de 2 mil inspeções no Vale do Aço, Cemig identifica 1.020 irregularidades
A Cemig fez diversas inspeções em instalações em sua área de concessão. Várias unidades consumidoras foram vistoriadas. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram feitas 2.545 inspeções no Vale do Aço, onde foram constatadas 1.020 irregularidades, que representam um prejuízo de R$ 3,5 milhões.
As informações foram apuradas pela reportagem do Diário do Aço junto à Cemig. Segundo a companhia, o intuito das inspeções consiste em reduzir o impacto financeiro da tarifa dos clientes regulares.
O montante estimado pela Cemig representa o consumo irregular retroativo (que pode chegar a 36 meses) mais o incremento de receita em 12 meses após as inspeções feitas pelos técnicos da companhia.
Considerando os dados de toda a Região Leste de Minas, de janeiro a março deste ano, a Cemig vistoriou mais de 10 mil unidades consumidoras, sendo que as inspeções procedentes representam quase R$ 13 milhões.
Serviço de inteligência
Conforme divulgado pela Cemig, parte do monitoramento é referente a unidades telemedidas livres e cativas de alta, média e baixa tensão, o que representa cerca de 70% do consumo da distribuidora. Esse monitoramento permite identificar de forma mais rápida as possíveis intervenções no sistema de medição.
A companhia também destacou que as ligações irregulares colocam em risco a segurança da população, causando ocorrências na rede elétrica, com consequências graves e até fatais. A prática traz impactos para o sistema elétrico, podendo causar interrupções no fornecimento de energia para clientes regulares, além de incêndios e queima de aparelhos e equipamentos.
Consequências financeiras e criminais
Quando confirmadas as irregularidades, os responsáveis devem ressarcir a companhia em relação ao montante de energia consumida que não havia sido faturada, além de arcar com custos administrativos.
As consequências deste tipo de ligação irregular podem ser não apenas financeiras, mas também criminais. Furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até oito anos de reclusão. O responsável ainda pode ser enquadrado no artigo 171, que trata do estelionato.
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Pinguim do Nada
22 de maio, 2025 | 05:44A bem da verdade o brasileiro gosta de atacar o outro, qd ele não tem oportunidade, pq se vier, ele faz. Então reflita, coisa errada é errado pra todo mundo, independente da renda mensal. Trocando em miúdos, poucas pessoas são honestas neste Brasil dos brasileiros.”
Ailton Nunes Ferreira
21 de maio, 2025 | 15:23Uma boa parcela deste erro ou crime como muitos classifica e da própria empresa cemig estou construindo num distrito de governador valadares e a rede elétrica está a duzentos metros de distância e não conseguimos que a cemig coloca a luz pra nós, e com um detalhe, na minha rua são quatro moradias, ou seja quatro possíveis clientes de caráter e responsabilidade pois já apareceu quem ofereceu fazer a ligação clandestina,mas ainda sim estamos sujeitando um gerador e com isto sem direito a uma geladeira,uma TV e outros benefícios necessários a sobrevivência humana!
Meu zap 33 988665620
Boa tarde”
Ju
21 de maio, 2025 | 14:54Quem rouba qualquer tipo de serviço prestado ou bem, é porque quer, e não existe nenhuma justificativa para tal conduta. Lamentável.”
Henrique
21 de maio, 2025 | 12:48Aí o verdades acha normal roubar pq não tem dinheiro pra pagar. Existem maneiras de as pessoas reverem os valores pagos na conta de luz, como revisões, ver se enquadra em algum benefício governamental como tarifa social ou mesmo ajuizar ações como bi tributação de ICMS. Agora o cara quer dizer verdades pra justificar furto de energia. Me poupe.”
Verdades
21 de maio, 2025 | 10:51Avisa pra cemig e pro governo...que o cidadão em 90 %dos casos faz gato...não porque quer ...mas porque não tem dinheiro pra pagar as altas taxas de energia, cobrada pelas cia.”