25 de maio, de 2025 | 10:11

Homem armado atira contra policial durante operação em Joanésia

Um homem armado fugiu após atirar contra policiais militares durante uma operação no sábado (24), no povoado Baixadão do Braço, zona rural de Joanésia. O alvo da ação era E.D., de 33 anos, contra quem havia um mandado de prisão por homicídio.

Segundo a Polícia Militar, denúncias indicaram que E.D. estaria na casa de K.B., ingerindo bebida alcoólica e portando uma pistola, com a qual teria efetuado disparos durante a bebedeira. Considerado de alta periculosidade, o suspeito foi alvo de uma operação conjunta com equipes de Joanésia, Braúnas, Mesquita e Santana do Paraíso.

Durante o cerco à residência, E.D. foi visto nos fundos do imóvel, mas desobedeceu às ordens dos militares e retornou para o interior da casa. Ele chegou a sair pela porta da frente com a arma em mãos e, ao fugir pelos fundos, efetuou um disparo contra um sargento da PM. Os policiais revidaram, mas o homem conseguiu escapar, pulando uma cerca de arame farpado e entrando em uma mata de difícil acesso. Não foi possível confirmar se ele foi atingido.

No imóvel estavam outras pessoas que, inicialmente, negaram a presença do suspeito. Uma das testemunhas confirmou posteriormente que E.D. estava na casa desde as 14h, armado com uma pistola calibre 380.

Apesar da autorização inicial da proprietária para a entrada dos policiais, ela mudou de postura durante a abordagem, apresentando sinais de embriaguez e pedindo a saída dos militares, que atenderam à solicitação. A perícia foi acionada, mas não compareceu, devido às condições do local. As buscas pelo suspeito continuam.

Moradora afirma que procurado pela polícia não estava em sua casa

Em mensagem enviada à redação do Diário do Aço nesta segunda-feira (26), a moradora K.B. alega que teve sua residência invadida por policiais sem mandado, que nem ao menos não disseram o motivo da operação. Ela também afirma que o homem procurado não estava em sua residência.

“Eu estava reunida com meus familiares e minha filha, ainda criança, quando invadiram. Depois, alegaram que tinha um foragido na minha residência, mas nem sequer me disseram o nome. Ninguém efetuou disparo de arma de fogo na minha casa ou evadiu da residência. Eu, como cidadã de bem, descobri que tenho meu direito de resposta. E finalizo informando que irei procurar os meus direitos, pois foi de tamanha brutalidade a ação desses policiais que adentraram à minha casa, procurando por alguém que eu não faço ideia de quem possa ser. Quase perco alguém da minha família por tamanha irresponsabilidade”, desabafou.