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10 de junho, de 2025 | 17:30

Acusados de homicidio em Bugre no ano passado julgados e um é condenado

Divulgação
Réus levados a julgamento esta semana foram sentenciados por homicídio praticado em 2024, na zona rural de BugreRéus levados a julgamento esta semana foram sentenciados por homicídio praticado em 2024, na zona rural de Bugre

Em sentença proferida na sessão do Tribunal do Júri realizada no dia 9 de junho de 2025, no Fórum da Comarca de Inhapim, foram julgados os réus Diogo Lizardo da Silva, Valdeci José de Sousa Júnior e Tiago Ângelo Izidório, denunciados pelo homicídio de Alexssandro Júnior Ribeiro da Silva, de 34 anos, ocorrido na noite de 12 de fevereiro de 2024, no município de Bugre, conforme noticiado à época pelo Diário do Aço. Apenas um dos réus foi condenado. Atuaram como representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) os promotores de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro e Igor Heringer Chamon Rodrigues.

Conforme a denúncia da Promotoria de Justiça da Comarca de Inhapim, o crime foi praticado de forma premeditada e articulada, motivado por disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. A vítima, natural de Timóteo, havia se mudado para Bugre temendo represálias de membros de uma facção criminosa do bairro Petrópolis - grupo ao qual estariam vinculados alguns dos denunciados.

Durante o julgamento, o réu Tiago Ângelo Izidório confessou a autoria do crime. O Ministério Público, com base nas provas reunidas e na confissão, sustentou a condenação, tese que foi integralmente acolhida pelo Conselho de Sentença.

Foram reconhecidas as qualificadoras de motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e cometimento do crime para assegurar a impunidade de outro delito, o réu foi condenado a 25 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Foi determinada a execução imediata da pena, considerando que Tiago já se encontrava preso preventivamente desde 9 de maio de 2024 por este crime.

Quanto aos acusados Valdeci José e Diogo Lizardo, o Ministério Público requereu a absolvição, diante da insuficiência de provas quanto à autoria. O pedido foi acolhido pelo Conselho de Sentença, resultando na absolvição de ambos. Ressalta-se, no entanto, que eles poderão permanecer presos caso estejam envolvidos em outras ações penais.

Também figurou como acusado no processo Matheus Rocha Pimentel, que faleceu após o oferecimento da denúncia e antes que o Juízo pudesse decretar sua prisão. Segundo apurado, ele havia se deslocado para o município de Caratinga com o intuito de praticar novo homicídio, mas foi surpreendido e acabou sendo alvejado, vindo a óbito no local.

O Ministério Público informou que há um inquérito em andamento para apurar a possível participação de outros envolvidos e eventuais mandantes do homicídio. As investigações continuam em curso e as conclusões serão apresentadas oportunamente.

Por fim, o Ministério Público de Minas Gerais reafirma seu compromisso com a efetiva realização da justiça, atuando com responsabilidade, rigor e respeito aos direitos fundamentais, combatendo os crimes violentos, a impunidade visando a proteção da sociedade, bem como a busca, sempre, pela responsabilização dos acusados cuja autoria foi demonstrada, zelando, no entanto, pela absolvição daqueles em relação aos quais a investigação não obteve elementos suficientes que comprovassem, de forma segura, a sua culpa.

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Comentários

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Jackson

11 de junho, 2025 | 10:10

“Meus parabéns ao doutor Jonas Júnior? E si for o promotor de justiça da comarca de Ipatinga doutor igor , eu conheço os dois são homens honrados e justos , ambos faz a justiça ser cumprida, quem cair nas mãos desses 2 a condenação é certa”

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