17 de junho, de 2025 | 08:45
Queda do teto da co-catedral de São Sebastião completa três anos
Bruna Lage
Após a queda de parte do teto, houve a demolição do restante da estrutura da igreja de Coronel Fabriciano
Por Bruna Lage - Repórter Diário do Aço 
A co-catedral de São Sebastião permanece interditada três anos após parte do teto desabar, em maio de 2022. O templo fica localizado no bairro Professores, em Coronel Fabriciano, e está fechado desde então. Nos próximos meses deve ocorrer o início da fixação das peças da estrutura básica do telhado, colunas e vigas. A informação é do engenheiro responsável pela coordenação dos trabalhos de reforma, Roberto Manella.
Ele explica que os trabalhos nesse momento são para preparação da construção do telhado. Fizemos recuperação dos pilares, um trabalho que está sendo feito em paralelo e que quase não aparece pra quem vê de fora.
Estamos trabalhando intensivamente em todas as frentes possíveis de captação de recursos. Tivemos a boa notícia de uma emenda do Celinho (do Sinttrocel, deputado estadual), que destinou R$ 280 mil recentemente.
Em paralelo o padre Cláudio (Teixeira, pároco da Paróquia de São Sebastião) tem buscado apoio junto aos fiéis da paróquia”, aponta.
Previsão
A expectativa da equipe é que em menos de dois anos a obra seja concluída. O principal, né? Depois vamos colocando em condições de uso aos poucos, complementando. Estamos preparando uma reunião com empresários locais, para atualizar a situação e buscar o apoio necessário pra compra do telhado. Por ora, concluímos o projeto arquitetônico da parte interna, necessário pra avançar no projeto e conseguir recursos. Recebemos a doação do serviço de fabricação da estrutura metálica, o que custaria em torno de R$ 700 mil. Em poucos meses vamos ter o início da fixação das peças da estrutura básica do telhado”, ansiou Manella.
Projeto para 2025
Até o fim deste ano, o engenheiro avalia que o desafio é viabilizar recursos para ter o telhado pronto até o fim do ano. Se o ano de 2023 foi dedicado à organização desse projeto, Roberto pontua que 2024 foi de planejamento para demolição do que restou do teto e de negociações com as irmãs Carmelitas - para o uso da área lateral que pertence ao Colégio Angélica -, e outros detalhes envolvidos nessa demolição.
É bom que as pessoas entendam que esse projeto difere do modelo tradicional, onde existe uma verba alocada e o desafio é cumprir o orçamento e o prazo. No nosso caso, nós não temos essa verba alocada, a obra avança meio que aos trancos. À medida em que a gente dispõe de recurso, vindos de doações e outras formas de ajuda, o projeto conclui uma etapa, uma subetapa e aos poucos ele vai ganhando ritmo”, assegura o engenheiro.
Recentemente, parte da renda do Arraiá do Bastião, promovido pela paróquia, foi destinado para a obra, conforme informações do padre Cláudio.
Posteriormente, será feita a revitalização da igreja, incluindo a instalação de um novo telhado, diferente do demolido. O valor previsto para a reforma é de R$ 4 milhões. Atualmente, uma comissão liderada por empresários e outros voluntários mantém uma campanha intitulada "SOS Catedral" para levantar doações para a obra.
Já publicado:
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Engraçado
17 de junho, 2025 | 13:30O Vaticano é muito rico, por que não reformam a igreja?”
Revoltante
17 de junho, 2025 | 12:08Absurdo os membros da igreja não mobilizar, sendo que a diocese Itabira a coronel Fabriciano e riquíssima, basta apenas deixar de enviar recurso para diocese que o dinheiro vai dar para reconstruir a igreja.”
Pastor Malafalsa
17 de junho, 2025 | 08:55Verba pública prá fazer templo de instituição privada tambem quero pra minha igreja.”