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17 de junho, de 2025 | 09:00

Vale do Aço chega à marca de dois mil casos confirmados de dengue

Prefeitura de Ipatinga/Divulgação
A maioria dos focos encontram-se dentro das residências, como vasos de plantas, pratos, potes e bebedouros de animaisA maioria dos focos encontram-se dentro das residências, como vasos de plantas, pratos, potes e bebedouros de animais
Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
Embora as mais recentes pesquisas de Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) ainda mostrem que municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) estão com resultados acima do preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), os números de casos confirmados e prováveis estão significativamente menores que no mesmo período do ano passado, quando Minas Gerais foi severamente afetado pelas doenças transmitidas pelo mosquito.

Nas semanas anteriores, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano teve 2.046 casos confirmados de dengue. Nas mesmas 24 semanas epidemiológicas no ano passado, foram confirmados 21.819, o que representa uma queda de 90,62%. Quando comparado a 2023, também houve uma redução – 88,02%.

Já as mortes em 2024, até à 24ª semana epidemiológica, haviam sido 10, enquanto neste ano ainda não foram contabilizados óbitos por dengue.

Os dados constam no painel de monitoramento de casos da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

LIRAa
Recentemente, as administrações municipais da RMVA divulgaram dados referentes ao segundo levantamento de infestação promovido em 2025. Em Ipatinga houve uma redução de 7,4% para 2,5%. Já em Timóteo foi detectado 1,2%. Em Coronel Fabriciano, a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya aumentou de 3,8% para 4%, saindo da faixa de risco médio e entrando na de alto risco.

A expectativa é que os índices baixem durante o período de seca, que geralmente, se estende até meados de outubro ou novembro. No entanto, o sinal de alerta deve ficar ligado devido à grande ocupação dos leitos das unidades de saúde da região em decorrência de doenças respiratórias.

As doenças
A dengue, zika e chikungunya são infecções causadas por vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. Embora tenham sintomas parecidos, elas apresentam algumas características que podem ajudar a diferenciá-las.

A dengue é uma doença infecciosa febril e dura em torno de dez dias. Os sintomas são febre acima de 38°C (com duração de quatro a sete dias), dor de cabeça e no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos. Pode provocar também falta de apetite e mal-estar.

Já a chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por insetos do gênero Aedes. A infecção provoca febre alta (duração de dois a três dias), dor de cabeça, dores articulares intensas e dores musculares, manchas na pele (podendo surgir entre o 2º e 5º dia), olhos vermelhos e coceira. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias (podendo variar de um a 12 dias). Não existe tratamento específico, nem vacina disponível para prevenir a infecção por esse vírus.

A infecção pelo zika vírus provoca febre moderada (duração de um a dois dias), dor de cabeça, dores articulares e musculares, manchas na pele (surgem no 1° ou 2º dia) e olhos vermelhos.

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