28 de junho, de 2025 | 09:18

Hilux e Corolla com sinais de adulteração são apreendidos pela Polícia Militar Rodoviária em Ipatinga

Dois homens foram presos por porte ilegal de arma de fogo e receptação de veículos. O fato ocorreu no trecho urbano da BR-458, próximo ao Centro de Ipatinga, no fim da tarde de sexta-feira (27), conforme apurado pela reportagem do Diário do Aço. Durante operação da Polícia Militar Rodoviária, foram abordados os condutores de uma caminhonete Toyota Hilux e de um Toyota Corolla.

Nas buscas no interior dos carros, os policiais localizaram, dentro da Hilux, um revólver de calibre 38 carregado com cinco cartuchos intactos. Por meio da numeração da arma, os policiais descobriram que se tratava de uma arma furtada em São Paulo. O condutor da caminhonete alegou que comprou a arma há quatro meses, mas não soube informar o nome do vendedor.

Ao consultar os dígitos da identificação veicular, os policiais constataram adulterações, tanto no Corolla quanto na Hilux. A caminhonete estava com sinais visíveis de clonagem. Já o Corolla tem queixa de furto praticado na cidade mineira de Divinópolis.

Com a constatação, os dois condutores, um de 23 e outro de 32 anos, ambos originários da cidade de Naque, foram presos em flagrante e encaminhados ao plantão da Delegacia de Polícia Civil com a arma apreendida. Os veículos foram removidos ao pátio credenciado.

Em entrevista ao Diário do Aço, o sargento J. Osmar, da PRV, explicou que a Hilux tinha indícios de clonagem. "Já o Corolla estava logo atrás da Hilux e também foi parado. O condutor apresentava sinais de nervosismo e descobrimos que o carro era produto de furto", relatou.

Um homem que tinha vindo do Estado de São Paulo para, supostamente, comprar o Corolla também foi ouvido pela Polícia Rodoviária. "A situação dele ainda está sendo avaliada, mas, a princípio, ele seria uma vítima, pois já tinha acertado o pagamento de R$ 20 mil e pagaria o restante posteriormente. Na prática, estava comprando um veículo com registro de furto. Se tivesse fechado o negócio, poderia responder por receptação", detalhou o sargento.