
06 de julho, de 2025 | 08:00
Com 15 anos de ordenação, padre Fernando dos Santos de Andrade fala sobre a vida sacerdotal
Arquivo pessoal
Padre Fernando dos Santos de Andrade permaneceu dez anos na Paróquia Senhor do Bonfim, em Ipatinga

Filho do carpinteiro Edson e da dona de casa Mariquita, Fernando dos Santos de Andrade nasceu em João Monlevade em 16 de outubro de 1978. É o mais novo dos cinco irmãos, três mulheres e dois homens. Na semana que passou, completou 15 anos de ordenação como padre. Por dez anos permaneceu na Paróquia Senhor do Bonfim, em Ipatinga, e, este ano, foi para a Paróquia São José, em Timóteo.
Seus pais são de São Gonçalo do Rio Abaixo, onde se conheceram e casaram. No ano passado, os dois fizeram 60 anos de casamento, que foi celebrado pelo filho. Desde sempre a família foi católica, morava perto de uma igreja, uma das razões pelas quais Fernando iniciou a vida como padre, conforme conta em entrevista à reportagem do Diário do Aço.
Desde criança estava sempre na igreja, no catecismo, como coroinha, ajudando em grupos. Na missa, eu sempre ficava bem próximo do altar, e tudo era mágico para mim. Talvez foi nesse momento da minha vida que Deus me chamou, e na adolescência comecei a pensar nessa vocação. É uma caminhada, um processo que estou até hoje”, relatou.
Participou de alguns seminários, estudou Filosofia, cursou Teologia e fez algumas especializações em espiritualidade. Em dezembro de 2009 foi ordenado diácono e, em julho de 2010, foi ordenado padre. Fernando destacou que todos os dias tem que dar uma resposta para Deus. É isso que eu quero e gostaria, essa é escolha que eu fiz, que como todas há consequências e desafios, mas estou muito feliz com essa decisão. Vocação também é um questionamento, mas se é Deus que me chama, é Ele que me dá a graça”.
Além de Timóteo e Ipatinga, já ajudou em Santa Maria de Itabira, Itabira, São Gonçalo do Rio Abaixo e Belo Horizonte. Para ele, todo momento é marcante, desde momentos em que reza em uma missa até quando atende uma pessoa doente que precisa de unção.
Também nos matrimônios que eu assisto, os batismos que eu celebro. Na pandemia, todos ficamos mais vulneráveis. E o padre é uma pessoa do mundo, deve ser um mestre da humanidade, diz a igreja. Com tantas pessoas feridas, somos chamados para curar. Sou procurado por várias pessoas, sejam elas católicas ou não”, alegou.
Ao Diário do Aço, passou uma mensagem para ser entregue a todas as pessoas que lerem a publicação. Seja lá o que estiverem vivendo, não entrem em desespero, não desanimem, mas confiem em Deus. Acreditem. Não há tempestade que dure para sempre, tudo passa”, finalizou.
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