08 de julho, de 2025 | 17:12
Homem acusado de cometer crime em Inhapim é preso após ser deportado dos EUA
Divulgação
Após requerimento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), um homem denunciado por um roubo ocorrido em 2019, na zona rural de Inhapim, no Vale do Rio Doce, foi preso na última sexta-feira(4), no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza/CE, ao desembarcar vindo dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela Comunicação do MPMG.
A prisão decorre de cumprimento de mandado de prisão expedido em ação penal que apura a prática de roubo majorado pelo uso de arma de fogo e concurso de pessoas, ocorrido em 9 de novembro de 2019, na zona rural de Inhapim. Na ocasião, o acusado, juntamente com um comparsa, subtraiu joias e dinheiro da vítima mediante grave ameaça, utilizando-se de uma arma de fogo e contando com o apoio de uma motocicleta para a fuga.
Após o crime, o acusado fugiu para os Estados Unidos, onde permaneceu foragido até ser capturado pelas autoridades locais, em janeiro deste ano.
A prisão do acusado foi realizada em decorrência de requerimento da 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim e da inclusão de seu nome na lista de Difusão Vermelha da Interpol, com o apoio do Núcleo de Cooperação Internacional da Polícia Federal em Minas Gerais, após a constatação de que o investigado havia fugido para os Estados Unidos com o claro propósito de se esquivar da responsabilização criminal.
A solicitação foi formalizada com base em mandado de prisão preventiva expedido pelo Juízo da 1ª Vara da Comarca de Inhapim, e teve como objetivo permitir a localização e a captura internacional do foragido, medida essencial para garantir sua extradição e o regular prosseguimento da ação penal no Brasil. Na última sexta-feira, 4, ao retornar ao Brasil, o acusado foi preso no momento de seu desembarque em Fortaleza.
Segundo o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, a prisão representa uma conquista relevante no enfrentamento à criminalidade organizada e na responsabilização de autores de crimes graves. “O Ministério Público reforça seu compromisso com a Justiça, com a efetivação da lei penal e com a proteção da sociedade”, ressalta.
O MPMG instaurou ainda procedimento para a transferência do acusado, tão logo seja possível, para a comarca de Inhapim, a fim de que seja dado início ao cumprimento da pena. Após o encerramento da fase de instrução, a expectativa é que o condenado comece a cumprir a pena fixada entre 6 e 16 anos de reclusão.
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