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13 de julho, de 2025 | 12:00

Acusados da morte de Caio Domingues irão a julgamento em Timóteo dia 6 de agosto

Esposa da vítima é acusada pelo Ministério Público de planejamento de assassinato mediante promessa de pagar R$ 10 mil a pistoleiro

Divulgação
Desde a data do crime, em abril de 2023, familiares e amigos pedem justiçaDesde a data do crime, em abril de 2023, familiares e amigos pedem justiça

Os réus acusados do assassinato de Caio Campos Domingues, crime praticado em abril de 2023, irão a julgamento pelo Júri Popular no próximo dia seis de agosto, com sessão agendada para as 9h no salão do Júri no Fórum Geraldo Perlingeiro Abreu, em Timóteo, conforme apurado pela reportagem do jornal Diário do Aço.

Sentam-se no banco dos réus, a esposa de caio, Luith Silva Pires Martins, de 41 anos, denunciada pelo Ministério Público como a pessoa que planejou o crime e João Victor Bruno Coura de Oliveira, 23 anos, denunciado como o executor do homicídio. Ambos respondem ao processo encarcerados depois de seguidos recursos. Eles foram presos 12 horas após o crime. Ela chegou a ser solta, mas o Ministério Público recorreu e voltou a ser presa, situação em que permanece até hoje.

Os réus foram pronunciados pelo juízo criminal da Comarca de Timóteo no dia 8 de março de 2024, quando ficou determinado que os dois denunciados como envolvidos no assassinato de Caio Campos Domingues, de 38 anos, fossem levados a julgamento pelo Conselho de Sentença. O agendamento do júri saiu na sexta-feira (11/7), um ano e três meses após a pronúncia e mais de três anos depois do crime.
Reprodução
Luith Pires foi denunciada como articuladora e mandante do crime e João Victor denunciado como executor do crime mediante promessa de pagamento, segundo o MPMGLuith Pires foi denunciada como articuladora e mandante do crime e João Victor denunciado como executor do crime mediante promessa de pagamento, segundo o MPMG

Ambos os réus vão a julgamento por homicídio com duas qualificadoras (promessa de pagamento ou recompensa e recurso que dificultou a defesa vítima). O antigo juiz da comarca, ao formular a pronúncia, havia decotado do processo a qualificadora de paga-promessa. Entretanto, o Ministério Público recorreu e a qualificadora da promessa de pagamento foi restabelecida.

Tanto Luith quanto João Victor estão recolhidos ao sistema prisional e aguardam, encarcerados, o dia do julgamento pelo Conselho de Sentença. Caso o conselho de sentença acate as qualificadoras, os dois réus podem pegar mais de 30 anos de reclusão cada um.
Trecho da denúncia do MPMG Trecho da denúncia do MPMG

Os advogados Ignácio Luiz Gomes de Barros Junior e Renato Schwartz atuam como assistentes da acusação nesse processo. Atuam na defesa de Luith Martins os advogados Lorena Iara Vidal Santos, Larissa Alves de Oliveira e Heraldo Maria de Oliveira. O réu João Victor é defendido por Flaviano Dueli de Souza.

Relembre o caso

Caio Domingues foi morto a tiros na tarde do dia 4 de abril de 2023, quando saía de sua chácara, na companhia da esposa, Luith Silva Pires Martins. Ela virou ré no caso, acusada de contratar João Victor Bruno Coura de Oliveira, para simular um roubo e executar o marido a tiros.

Caio e Luith eram casados havia 12 anos e, desse relacionamento nasceu um casal de filhos, que após o trágico acontecimento foram colocados sob a guarda dos avós paternos.
Denúncia do MPMG detalha planejamento e motivação para o crime Denúncia do MPMG detalha planejamento e motivação para o crime

“Provas são sólidas”, diz assistente da acusação

O advogado que atua no processo como assistente da acusação, Ignácio Luiz Gomes de Barros Júnior, afirma que recebeu com serenidade a confirmação da designação do júri popular para o próximo dia 6 de agosto. “Estamos confiantes de que a Justiça poderá responsabilizar os autores deste bárbaro crime que chocou e assola a sociedade timoteense”.

Ignácio acrescenta que “Caio foi vítima de um plano cruel e premeditado, liderado por sua própria esposa, que não apenas arquitetou a morte, como também participou ativamente da execução. O acervo probatório é sólido, destacando-se a confissão do executor, que, de forma fria, detalhou todo o planejamento e a participação da acusada.

Diante da brutalidade dos fatos e da dor imposta à família da vítima, esperamos que os jurados legítimos representantes da sociedade de Timóteo reconheçam a autoria e todas as qualificadoras imputadas, e que a magistrada presidente do Tribunal do Júri ao final aplique a pena com o rigor que a gravidade do caso exige”, conclui.

Já publicado:
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Caio tinha 38 anos quando foi assassinado dentro de seu veículo, uma Fiat Toro, na saída de sua chácara, em Lavrinha de JaguaraçuCaio tinha 38 anos quando foi assassinado dentro de seu veículo, uma Fiat Toro, na saída de sua chácara, em Lavrinha de Jaguaraçu

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Comentários

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Valdecir

13 de julho, 2025 | 18:52

“Pelo que ouço este advogado filho do doutor Inácio é muito bom. Quanto aos autores foram presos em operação comandada pelo capitão Vitor . Soltaram os autores e criticaram o serviço da polícia. Ainda bem que existe o ministério público. Cadeia no lombo deles.”

Eli

13 de julho, 2025 | 15:19

“Mulher edionda! Tem que morrer na cadeia”

Rodney Tio do Caio Um Crime Inacreditável e Inaceitavel

13 de julho, 2025 | 13:32

“Um crime inaceitável, revoltante, dor infinita para a família.”

Amendoim

13 de julho, 2025 | 05:04

“Ela deveria pegar uma pena de no mínimo 40 anos reclusão regime fechado e depois de cumprir a pena ir para corredor.”

Lélio Machado

13 de julho, 2025 | 04:52

“"Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos". Essa Luith destruiu sua família e atingiu outras duas, de seus pais e dos pais do Caio, todos pessoas honestas e muito queridos de minha família em Timóteo”

Dormindo Com o Inimigo

13 de julho, 2025 | 04:43

“Que mulher ordinária é cessa, meu Deus”

Marie

13 de julho, 2025 | 04:42

“Uma prisão perpétua para o s dois ainda seria pouco”

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