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15 de julho, de 2025 | 00:01

Dupla acusada de homicídio no bairro Cidade Nobre é julgada hoje em Ipatinga

Wellington Fred + reprodução
Amós Celestino da Silva, 30 anos foi perseguido e assassinado a tiros na noite de 10 de julho de 2024, no bairro Cidade Nobre Amós Celestino da Silva, 30 anos foi perseguido e assassinado a tiros na noite de 10 de julho de 2024, no bairro Cidade Nobre

O Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga julga nesta terça-feira (15) os dois réus acusados de envolvimento na morte do gesseiro Amós Celestino da Silva, de 30 anos, executado a tiros em julho de 2024 dentro de um estabelecimento comercial no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga. A sessão do Conselho de Sentença é feita no plenário da Câmara de Ipatinga, em função das obras de ampliação do Fórum Valéria Vieira Alves.

Veja a atualização:
👉Acusados de assassinar gesseiro no Cidade Nobre são condenados.

Os réus são Fernando Carvalho de Lima, de 41 anos, e Juliano Rodrigues da Silva, de 36. Ambos estão presos preventivamente desde o dia seguinte ao crime, ocorrido em 10 de julho de 2024, conforme divulgou o Diário do Aço na ocasião.

Fernando confessou ter sido o autor dos disparos que mataram Amós. Inicialmente alegou que a motivação teria sido uma briga de trânsito, após ter sido supostamente fechado pela vítima. No entanto, posteriormente, admitiu que o crime teve outro motivo, ainda não oficialmente divulgado.

Denúncia
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPGM), oferecida pela 7ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, os dois homens perseguiram a vítima em uma motocicleta e a encurralaram. Amós, percebendo o risco, tentou se proteger dentro da loja de máquinas de costura, localizada na avenida Carlos Chagas. Fernando invadiu o local e efetuou pelo menos seis disparos contra o gesseiro, mesmo diante de clientes e funcionários, o que colocou em risco a vida de terceiros. Juliano, que conduzia a moto, o aguardava do lado de fora e auxiliou na fuga.

Os dois foram localizados e presos em um hotel no município de Guanhães, horas depois do crime. Para o MPMG, o caso é tratado como crime premeditado, articulado com frieza, e resultou na denúncia dos réus por homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, incisos I (motivo torpe), III (perigo comum) e IV (recurso que dificultou a defesa da vítima).

A sessão do Tribunal do Júri é presidida pelo juiz de Direito Felipe Ceolin Lírio, da Vara de Execuções Penais, de Precatórias Criminais e do Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga. A acusação é realizada pelo promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro. Os réus são defendidos pelos advogados Ricardo Borges e Joel João de Brito Júnior.
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