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18 de julho, de 2025 | 08:30

Instituto Interagir inicia expedição que estuda APA Ipanema, em Ipatinga

Anderson Figueiredo
O geógrafo Alessandro de Sá explicou ao Diário do Aço como funciona a expedição O geógrafo Alessandro de Sá explicou ao Diário do Aço como funciona a expedição

O Instituto Interagir, que desenvolve projetos voltados à sustentabilidade do meio ambiente, promove uma expedição chamada Área de Preservação Ambiental (APA) Ipanema. A expedição tem como intuito fazer um diagnóstico dentro do território, principal unidade de conservação do município, que se estende por seis comunidades rurais. As comunidades abrangem em torno da metade do território ipatinguense.

As frentes de pesquisa têm participação de professores universitários e participação de alunos estagiários, além da equipe técnica do instituto. Durante toda essa semana, a expedição será na comunidade do Ipaneminha.
O geógrafo, historiador e escritor ipatinguense Alessandro de Sá pontuou que as frentes de trabalho são específicas em recursos hídricos, diagnóstico e hidroambiental com a classificação do grau de maturidade das principais nascentes que mantêm a lâmina d'água do curso do Ribeirão Ipanema. O instituto também faz o monitoramento da fauna presente nos corredores ecológicos, nos fragmentos de Mata Atlântica, dentro da APA.

“Essa metodologia tem o propósito de, possivelmente, identificar quais são as espécies da fauna que estão transitando pelos conjuntos de serra e pode criar metodologias de educação ambiental para preservar os habitats e preservar a vida silvestre existente lá dentro”, explicou.

Também trabalha com a modalidade da educação ambiental neste momento de estiagem. “Estamos entrando num momento de estiagem, que é um momento perigoso e crítico devido aos incêndios florestais. Então, a metodologia de trabalho será aplicada nas escolas das comunidades rurais, em que faremos campanhas educativas para a prevenção dos incêndios”, destacou.

Importância
O geógrafo enfatizou que essas áreas verdes constituem um ponto fundamental de equilíbrio da sustentabilidade ecológica da cidade e na distribuição da umidade, da chuva e dos processos de despoluição atmosférica.
“A APA Ipanema tem mais de 500 nascentes mapeadas em seu território. O estudo permitirá uma análise físico-química dos parâmetros das nascentes para entender como está a relação delas com a área de preservação e uso do solo localizado nas microbacias”, afirmou.

Ele pontuou que serão deixados produtos para nascentes monitoradas, com um álbum digital, e, assim, a sociedade poderá conferir por meio do Instagram @instituto_interagir.

“Nós vamos deixar um registro da fauna e também da flora que está sendo monitorada e identificada pelos técnicos do Instituto. A qualidade dos parâmetros físico-químicos dessas nascentes será, então, identificada por meio do grau de maturidade. E, por fim, a educação ambiental que vai relacionar todos esses temas junto à comunidade”, finalizou.

O projeto é aberto ao público e ocorre semanalmente, duas vezes na semana. O público precisa fazer contato antecipado com o instituto para participar, além de ter aptidão para fazer trilhas, EPI, estar com vacinas em dia e não ter dificuldade para mobilidade.
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