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19 de julho, de 2025 | 08:46

Timóteo já disponibiliza vacina contra meningite para crianças de um ano

Divulgação
 A imunização nessa idade, por meio da ACWY, representa mais proteção contra a meningite A imunização nessa idade, por meio da ACWY, representa mais proteção contra a meningite

O município de Timóteo já tem disponível em suas Unidades Básicas de Saúde (UBS), desde o início deste mês e por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina meningocócica ACWY, destinada para crianças de 12 meses. O governo municipal destaca que a imunização nessa idade, por meio da ACWY, representa mais proteção contra a meningite, após as doses iniciais que são aplicadas aos 3 e 5 meses de idade.

Crianças que já tomaram as duas doses e a dose de reforço da vacina meningocócica C não precisam receber a ACWY.

Outro ponto relevante é que quem não tomou essas doses quando criança pode e deve se imunizar por meio da vacina meningocócica, que possui ação contra os grupos A, C, W e Y da doença.

Como forma de garantir maior cobertura e evitar casos da doença, a dinâmica de vacinação contra a meningite mudou, de acordo com a Nota Técnica Nº 77/2025 do Ministério da Saúde, que antes ofertava o imunizante apenas para adolescentes de 11 a 14 anos, em dose única ou com reforço.

Incidência
Em 2025, até o momento, o Brasil registrou 4.406 casos confirmados de meningite, sendo 1.731 do tipo bacteriana, 1.584 viral e 1.091 por outras causas ou tipos não identificados. Outras vacinas disponíveis no SUS como BCG, Penta e Pneumocócicas (10, 13 e 23-valente) também ajudam a proteger contra formas de meningite.

Sobre a doença
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, mas também pode ter origem não infecciosa, como em casos de câncer (com metástase nas meninges), lúpus, reações a medicamentos, traumatismos cranianos ou cirurgias cerebrais.

As meningites bacterianas são mais frequentes no outono e inverno, enquanto as virais predominam na primavera e no verão.

Vacinar é o caminho
Não se vacinar ou realizar os devidos tratamentos se diagnosticado pode levar a complicações graves, como danos cerebrais, perda auditiva, problemas de visão, convulsões e, em casos extremos, óbito.
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