06 de agosto, de 2025 | 08:05
Acusados da morte de Caio Domingues serão julgados nesta quarta-feira em Timóteo
Sessão do julgamento terá acesso controlado ao plenário do Juri Popular no Fórum Geraldo Perlingeiro de Abreu
Por Alex FerreiraAcusados do assassinato de Caio Campos Domingues, 38 anos à época, crime praticado em abril de 2023, sentam-se nesta quarta-feira (6), no banco dos réus, no Tribunal do Júri Popular da Comarca de Timóteo. A sessão está agendada para as 9h no salão do Júri no Fórum Geraldo Perlingeiro de Abreu e não tem hora para ser encerrada.
Os réus são a esposa de Caio, Luith Silva Pires Martins, de 41 anos, denunciada pelo Ministério Público como a pessoa que planejou o crime e João Victor Bruno Coura de Oliveira, 23 anos, denunciado como o executor do homicídio.
Ambos respondem ao processo encarcerados depois de seguidos recursos. Eles foram presos 12 horas após o crime. Ela chegou a ser solta, mas o Ministério Público recorreu e voltou a ser presa, situação em que permanece até hoje.
Acesso ao Júri Popular será limitado
Para o julgamento, a juíza Marina Souza Lopes Ventura Aricodemes, que irá presidir a sessão, baixou portaria com normas para acesso controlado ao plenário do Tribunal do Júri.A entrada será somente pela portaria principal do Fórum, na avenida Monsenhor Rafael, onde será feito controle individual mediante identificação por documento oficial com foto e revista por detector de metais.
Foram reservados 15 assentos para os familiares da vítima, 15 assentos para os familiares de cada um dos réus, 15 assentos para representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e 10 assentos para a imprensa.
No julgamento, o Ministério Público será representado pelos promotores de Justiça, Frederico Duarte Castro e Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.
Reprodução
Trecho da denúncia detalha uma das provas do envolvimento dos dois réus na trama que resultou na morte da vitima

Os advogados Ignácio Luiz Gomes de Barros Junior, Marina Suda e Isla Karoline atuam como assistentes da acusação nesse processo. Atuam na defesa de Luith Martins os advogados Lorena Iara Vidal Santos, Larissa Alves de Oliveira e Heraldo Maria de Oliveira. O réu João Victor é defendido por Flaviano Dueli de Souza.
Provas são robustas, diz assistente
O advogado Ignácio Luiz Gomes de Barros Junior atua no processo na condição de assistente da acusação e afirmou nesta terça-feira que está seguro quanto às provas reunidas durante a investigação policial e que ligam os réus ao crime, que causou comoção em Timóteo.As imagens de segurança, aliadas à confissão detalhada do executor, formam um conjunto probatório sólido e convincente. Confiamos que os jurados da Comarca de Timóteo reconheçam a autoria por parte dos acusados e que, ao fim, seja aplicada uma pena condizente com a gravidade do crime cometido”, enfatizou o advogado.
Pronunciados
Os réus foram pronunciados pelo juízo criminal da Comarca de Timóteo no dia 8 de março de 2024, quando ficou determinado que os dois denunciados como envolvidos no assassinato de Caio Campos Domingues, de 38 anos, fossem levados a julgamento pelo Conselho de Sentença.
Wellington Fred + Reprodução
Caio tinha 38 anos quando foi assassinado dentro de seu veículo, uma Fiat Toro, na saída de sua chácara, em Lavrinha de Jaguaraçu

Ambos os réus vão a julgamento por homicídio com duas qualificadoras (promessa de pagamento ou recompensa e recurso que dificultou a defesa da vítima). O antigo juiz da comarca, ao formular a pronúncia, havia decotado do processo a qualificadora de paga-promessa.
Entretanto, o Ministério Público recorreu e a qualificadora da promessa de pagamento foi restabelecida.
Caso o conselho de sentença acate as qualificadoras, os dois réus podem pegar mais de 30 anos de reclusão cada um.
Relembre o caso
Caio Domingues foi morto a tiros na tarde do dia 4 de abril de 2023, quando saía de sua chácara, na companhia da esposa, Luith Silva Pires Martins. Ela virou ré no caso, acusada de contratar João Victor Bruno Coura de Oliveira, para simular um roubo e executar o marido a tiros.Caio e Luith eram casados havia 12 anos e, desse relacionamento nasceu um casal de filhos, que após o trágico acontecimento foram colocados sob a guarda dos avós paternos.
Já publicado:
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-Reviravolta em assassinato de ciclista em Lavrinha: duas pessoas estão presas como suspeitas
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Pedaleiro
06 de agosto, 2025 | 08:28Que JUSTIÇA seja feita ele peguem pena maxima ao menos 100 anos trancados até aprodecer na cadeia!!! Esse tipo de e crime não tem nada que justifique.....
Um absurdo sem lógica!!!
CADEIA NELES!!!!”
Rodrigo
06 de agosto, 2025 | 06:09Sara Tavares,leia: A Banalidade do Mal - Hannah Arendt.”
Sara Tavares
06 de agosto, 2025 | 05:59Que historia mais triste, duas pessoas que se conheceram, certamente se amaram, esse amor terminou em ódio e um deles planejou a morte do outro à traição e emboscada. Isso tudo sem se importar com os dois filhos, que agora devem estar sofrendo horrores, com famílias destruidas de ambos os lados. Eu sei que esse tipo de crime sempre aconteceu, mas ler uma noticia dessas dá um desânimo enorme em relação aos seres humanos. Até que ponto podemos confiar em que está ao nosso lado? Até que ponto sabemos que nosso comportamento não é um combustível para abastecer dia após dia, o mal que habita quem vive com a gente? Bem, agora é esperar que a Justiça seja feita. Mas será que apenas privar uma pessoa da liberdade por um tempo resolve a dor da perda, de uma vida ceifada?”
Pinguim do Nada
06 de agosto, 2025 | 05:56Cadeia neles”
Tião Arranha
06 de agosto, 2025 | 04:34Tem que tomar pena máxima esses covardes. Deixar preso até o inferno esfriar.Justiça seja feita!”