22 de agosto, de 2025 | 17:02

Aedes aegypti: Ipatinga registra menor índice do LIRAa dos últimos anos, mas reforça alerta à população

Divulgação
Infestação chegou a 7,4% em janeiro de 2024, já em agosto de 2025 o índice caiu para 1%Infestação chegou a 7,4% em janeiro de 2024, já em agosto de 2025 o índice caiu para 1%

A administração municipal de Ipatinga divulgou, nesta sexta-feira (22), o resultado do mais recente Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. O município alcançou um índice geral de 1% para o Aedes aegypti, o que mostra que os números são historicamente baixos comparados aos últimos anos. Para efeito de comparação, o índice em agosto de 2024 foi de 1,1%, em agosto de 2023 chegou a 2,6%, em junho de 2022 foi de 1,1% e, em outubro de 2021, alcançou 4,4%. Um dos picos mais altos foi apresentado no LIRAa de janeiro de 2024, quando o índice foi de 7,4%. O resultado atual reforça a tendência de queda e a efetividade das ações de prevenção e combate realizadas pela administração municipal.

Apesar do resultado positivo, a gerente da Seção de Controle de Zoonoses, Vanessa Andrade Nascimento, reforça que o momento é de cuidado, especialmente com a aproximação do período chuvoso. “É um índice histórico, mas basta uma tampinha com água parada para o mosquito voltar a se multiplicar. A vitória só será definitiva quando cada morador fizer sua parte, todos os dias”, destacou.

O levantamento apontou variações por regiões da cidade. Entre os estratos avaliados, os índices mais altos foram registrados no Estrato 06 (Bom Jardim, Ferroviários, Horto, Industrial e Usipa), com 2,6%, e no Estrato 01 (Imbaúbas, Bom Retiro, Bela Vista, Das Águas, Cariru, Castelo, Vila Ipanema, Centro, Novo Cruzeiro e Parque Ipanema), com 1,7%. Já bairros como Tiradentes e Canaã apresentaram os menores índices, com 0,2%.

Foco continua dentro das residências
A maioria dos focos continua sendo encontrada dentro das casas, em recipientes como vasos e pratos de plantas, garrafas, pneus, calhas e bebedouros de animais. Muitos desses criadouros podem (e devem) ser eliminados com atitudes simples: tampar caixas-d’água, descartar corretamente o lixo e reservar alguns minutos por semana para vistoriar quintais e áreas externas.

A gestão do município lembra que o combate ao mosquito é uma responsabilidade coletiva. Os agentes de endemias continuam com visitas domiciliares, mutirões de limpeza e ações educativas, mas é essencial que cada morador faça sua parte diariamente, sobretudo em semanas de chuva. Situações de acúmulo de lixo, terrenos baldios ou imóveis abandonados podem ser comunicadas à Seção de Controle de Zoonoses pelo aplicativo Fala Ipatinga.

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