01 de setembro, de 2025 | 16:11
II Encontro da Rede Rio Doce reúne instituições, entidades e movimentos sociais e dá passos decisivos para a Carta do Rio Doce
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O Parque Estadual do Rio Doce sediou o II Encontro da Rede Colaborativa de Desenvolvimento Ambiental, Econômico e Sociocultural do Rio Doce ? Rede Rio Doce

O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) sediou, no dia 30 de agosto, o II Encontro da Rede Colaborativa de Desenvolvimento Ambiental, Econômico e Sociocultural do Rio Doce Rede Rio Doce. O evento contou com a presença de cerca de 60 participantes, além de contribuições online a partir de Belo Horizonte e Belém, consolidando-se como um espaço plural e representativo.
A programação incluiu:
● Abertura e Café Literário: credenciamento, boas-vindas e declamação de poesias e textos sobre o Rio Doce.
● Exposição e debate sobre o Acordo Governo FederalVale, com participação de Mayara Costa Silva (AEDAS) e Tatiana Kaminski (Cáritas).
● Preparação para a COP30, com a presença online de Beatriz Parreira Xavier (Internacionalista pela PUC Minas/Especialista em Pacto Global da ONU) A história das COPs e os desafios e perspectivas da COP30; Thábitta Menta (Cúpula dos Povos, de Belém) A Cúpula Dos Povos e organização do evento: Da Amazônia para o mundo, basta de desigualdade social e racismo ambiental, Justiça climática já!
Everardo Lopes Aguiar (Fest Ecoenvelhescência, de Brasília). A segurança alimentar e as populações vulneráveis na COP30;
● Audiovisual: exibição do curta-metragem Involucion”, de Elizeu Mol, seguido de apresentação sobre o Polo Cine Vales e o Arranjo Produtivo Local (APL) do Audiovisual dos Vales do Rio Doce, Vale do Mucuri e Região Metropolitana do Vale do Aço.
● Gestão e perspectivas para o PERD e Inventário de Gases de Efeito Estuga - GEE do Vale do Rio Doce, apresentados por Vinícius Assis Moreira (gerente do PERD) e Bruna Morais (Rede Rio Doce).
● Oficina sobre organização de museus, com Isabela Leão Magalhães (UFMG/Centro de Memória Manoel Higyno dos Santos da Santa Casa BH).
● Assembleia da Rede Rio Doce, que discutiu princípios, estrutura, criação de grupos de trabalho e elegeu a primeira Coordenação da Rede.
O encontro foi encerrado com almoço no restaurante do Parque e visita às instalações do PERD, incluindo áreas de lazer, camping e a praia da Lagoa do Bispo.
Carta do Rio Doce e participação coletiva
Um dos principais marcos do II Encontro foi a sistematização dos elementos-chave que comporão a Carta do Rio Doce, documento que será entregue ao Presidente da COP30, Embaixador André Corrêa do Lago.
Além das falas dos palestrantes e contribuições durante as mesas de debate, todos os participantes receberam um formulário de contribuições. Esse instrumento reuniu propostas em torno de temas como:
● Financiamento climático, justiça climática e transição justa;
● Recuperação ambiental, resiliência e tecnologias sustentáveis;
● Mercado de carbono, créditos e Pagamento por Serviços Ambientais (PSA);
● Ecoturismo comunitário, cadeias produtivas locais e agroextrativismo;
● Capacitação de jovens, povos tradicionais e inovação em projetos ambientais;
● Reflorestamento, agroecologia, restauração de matas ciliares e educação ambiental;
● Alinhamento da Carta do Rio Doce aos ODS e às NDCs do Brasil.
Assembleia de Encerramento
O II Encontro reafirmou a Rede Rio Doce como espaço de construção democrática e integrada, voltado à defesa do território e das populações do Vale do Rio Doce.
A Assembleia Geral da Rede incorporou novos adeptos e, partir de agora, a Coordenação eleita, se encarregará de consolidar as contribuições e organizar a minuta da Carta do Rio Doce, que será levada à COP30 como voz coletiva da região, além de planejar e organizar as próximas atividades da rede, principalmente os primeiros passos na organização do Museu do Rio Doce e a articulação para a realização do Inventário de GEE do Vale do Rio Doce.
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Assembleia da Rede Rio Doce, que discutiu princípios, estrutura, criação de grupos de trabalho e elegeu a primeira Coordenação da Rede

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