
08 de setembro, de 2025 | 18:00
Ipabense é condenado a mais de 11 anos de prisão por tentativa de homicídio contra a sogra
Wellington Fred
Réu estava ausente na sessão do Júri Popular e teve a prisão decretada ao fim do julgamento

Levado a julgamento pelo Júri Popular na Comarca de Ipatinga, o réu Juarez Junio Ferreira Oliveira, o Ferrugem, foi sentenciado a cumprir mais de 11 anos de reclusão pelo crime de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-sogra, crime praticado em 9 de março de 2017 em Ipaba. A mulher sobreviveu ao atentado e hoje tem 51 anos. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (8), no auditório da Faculdade de Direito de Ipatinga (Fadipa). O réu não compareceu, teve a prisão decretada e é considerado foragido.
O promotor de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, que atuou no júri representando a 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, explicou que, conforme comprovado nos autos, em março de 2017, Juarez, inconformado com o término do relacionamento que mantinha com a filha da vítima, atacou a ex-sogra de forma violenta e premeditada.
Durante a ação criminosa, ele empurrou a vítima contra um muro, iniciou uma luta corporal e, em seguida, disparou uma arma de fogo em sua direção, atingindo-a na região escapular esquerda (costas). O crime só não se consumou porque o disparo não atingiu órgãos vitais e a vítima recebeu imediato atendimento médico”, detalhou o representante do Ministério Público.
Ausente
O Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese apresentada pelo MPMG, reconhecendo que o réu agiu por motivo torpe e com a clara intenção de matar. Ao fim da sessão, o juiz presidente decretou a prisão de Juarez, que, entretanto, não compareceu ao julgamento e encontra-se atualmente foragido da Justiça. O Ministério Público afirmou que adotará diligências imediatas para que o réu seja localizado e capturado.
O réu foi condenado a 11 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela prática de tentativa de homicídio qualificado contra a mulher (feminicídio tentado).
Segundo o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, a condenação reafirma o compromisso do Ministério Público em combater a violência e garantir a responsabilização dos agressores: Crimes como esse, motivados por inconformismo e pela tentativa de impor violência contra mulheres e suas famílias, não podem ficar impunes. A atuação firme do Tribunal do Júri é fundamental para assegurar justiça e proteger a sociedade”, concluiu.
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Jackson
06 de setembro, 2025 | 14:43Meus parabéns doutor Jonas , tenho orgulho do senhor homen íntegro honesto e justo, faz justiça ser vista como justiça, criminoso que cair nas mãos do doutor Jonas a condenação e certa”