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17 de setembro, de 2025 | 14:25

Estádios de Minas já têm permissão para ampliar a ''geral''

Minas Arena/Divulgação
No caso do Mineirão, é preciso todo um processo de aprovações e laudos para que a mudança passe seja feitaNo caso do Mineirão, é preciso todo um processo de aprovações e laudos para que a mudança passe seja feita

Com informações da ALMG
Torcedores do futebol mineiro já podem comemorar a volta da “geral” nos estádios sem limitação de espaço. A “geral” é o nome por qual ficaram conhecidos os setores sem cadeiras, onde torcedores, pagando ingresso mais baratos, podem assistir às partidas de pé.

Até o último sábado (13), contudo, os setores sem cadeiras estavam limitados a apenas 20% da capacidade total dos estádios. A Lei 25.479, de 2025, publicada no Diário Oficial do Executivo, retirou a limitação.

De autoria do deputado Bruno Engler (PL), a norma tem origem no Projeto de Lei (PL) 3.319/25, aprovado no dia 20 de agosto pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Ela altera a Lei 23.772, de 2021, que impunha o limite de 20%.

A nova legislação determina também que os valores dos ingressos da “geral” serão inferiores aos valores dos demais setores do estádio. Os preços deverão ainda ser definidos pelas entidades de prática desportiva após estudo de viabilidade econômico-financeira.

Por fim, a Lei 25.479 estipula que a lotação máxima dos setores sem cadeira precisa observar as diretrizes estabelecidas pelos órgãos públicos de segurança.

Na prática
Conforme publicado pela Rádio Itatiaia, a sanção da lei não significa que todos os estádios tenham a obrigação de fazer um setor sem cadeiras. A medida apenas autoriza que essa mudança seja feita.

A Arena MRV e o estádio Independência já contam com espaço deste tipo. No caso do Mineirão, no qual a administradora, Minas Arena, já acenou com o desejo de retirar as cadeiras, é preciso todo um processo para que a mudança passe a valer.

Além do governo estadual, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (COPCM-BH) também precisam aprovar a retirada das cadeiras. Com isso, o Mineirão precisaria de um novo Laudo de Segurança e um novo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

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