27 de setembro, de 2025 | 11:12

Autor confesso de homicídio em Naque é preso em Nova Era

O autor confesso de um homicídio registrado em Naque foi preso pela Polícia Militar em um posto de combustíveis, à margem da BR-381, em Nova Era. Wesley Júnior Martins da Silva, de 33 anos, foi abordado quando parou em um posto de abastecimento o VW Fox que dirigia e assumiu a autoria do crime. O homem estava em fuga rumo a Belo Horizonte.
De acordo com informações da PM, a vítima teria subido a escada que dá acesso à laje de uma residência por volta de 21h de quinta-feira (25). No local, estava o morador Wesley Júnior. Pouco depois, vizinhos ouviram barulhos de algo sendo arrastado na laje. Em seguida, ele desceu, pegou a chave de um VW Fox prata e deixou o imóvel.

Na manhã de sexta-feira (26), a esposa de Wesley foi procurar pelo marido, que não retornou para casa, e acabou se deparando com o corpo de Moisés Saturnino da Silva, o Moquinha, de 45 anos. O Samu chegou a ser acionado, mas não havia mais o que fazer e a equipe constatou o óbito. A Polícia Militar também foi chamada e iniciou as diligências. O fato foi noticiado ontem pelo Diário do Aço.

O homem de 33 anos passou a ser o principal suspeito, e outros três indivíduos, de 25, 29 e 43 anos, também foram apontados como possíveis envolvidos. Durante as buscas, militares descobriram que ele havia deixado a cidade pela BR-381. O plano de cerco e bloqueio foi acionado.

Uma equipe localizou o veículo em um posto de combustíveis em Nova Era. Ao ser abordado, o condutor se identificou como Wesley Júnior Martins da Silva, que, em conversa com os militares, confessou o homicídio. Ele foi encontrado com roupas manchadas de sangue. Também havia vestígios no volante e na porta do motorista.


Wesley foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil em João Monlevade, onde permanece à disposição da Justiça. O carro utilizado na fuga foi apreendido e removido para um pátio credenciado, após os trabalhos da perícia.

Motivação
Os indícios apontam que todos os envolvidos têm relação com o tráfico de drogas. Apurou-se que Moisés havia emprestado R$ 20 mil a F.E., de 43 anos, e que Wesley tinha uma dívida de drogas com ele. Dessa forma, a morte de Moisés teria sido encomendada pelo devedor.

Em decorrência do homicídio, policiais militares iniciaram buscas a F.E., suspeito de encomendar o crime. Contra ele já havia um mandado de busca e apreensão por tráfico de drogas. Na residência foram recolhidas porções de maconha, crack e cocaína, já prontas para o comércio, além de outros produtos relacionados ao tráfico. O suspeito assumiu a propriedade do material e foi preso.