12 de outubro, de 2025 | 06:30

Desentendimento familiar termina em homicídio no Bethânia

Reprodução de vídeo
Irmão de 24 anos alega que matou o irmão de 30 ao tentar defender o pai, que era agredido Irmão de 24 anos alega que matou o irmão de 30 ao tentar defender o pai, que era agredido

Um jovem de 24 anos acabou matando o irmão, de 30 anos, ao tentar defender o pai de uma suposta agressão. O fato ocorreu por volta de 23h de sábado (11), na rua Pontal, no bairro Bethânia, em Ipatinga, conforme apurado pela reportagem do Diário do Aço junto a fontes da Polícia Militar.

A versão repassada pelos envolvidos à polícia, e que ainda é alvo de apuração, é que Alisson Alves Carvalho, de 30 anos, ameaçava e agredia o pai, A. C., de 60 anos. Os dois iniciaram uma discussão, e Alisson tentou arremessar materiais de construção contra o pai, quando estavam em uma escadaria da residência onde moram. O irmão do agressor, A. A., de 24 anos, percebeu a situação e saiu em defesa do pai.

Armado com uma barra de ferro, desferiu golpes que naquele momento impediram o ataque do filho de 30 anos contra o pai de 60. Em um primeiro momento, o ataque parou, mas os três foram para a rua e, ao chegarem à via pública, relata um dos irmãos que o filho voltou à agressão, derrubou o pai e o agrediu com chutes.

Novamente, o filho mais novo saiu em defesa do pai e entrou em luta com o irmão, e ambos rolaram pela rua abaixo. O pai e o filho mais novo conseguiram dominar o agressor, e um deles o conteve ajoelhando-se sobre suas costas. Em determinado momento, Alisson parou os movimentos.

O Samu foi acionado, e a médica da equipe declarou o óbito no local após seguidas tentativas de reanimação. O corpo foi removido depois dos trabalhos da perícia, com traumatismo craniano e sinais de estrangulamento.

Testemunhas afirmaram à polícia que Alisson era usuário contumaz de entorpecentes e que, antes de iniciar o desentendimento com o pai, foi visto demonstrando agitação e pulou um muro.

O filho mais novo e o pai foram detidos e conduzidos para a Delegacia de Polícia, com a barra de ferro usada para conter o agressor. Antes de ser levado para a delegacia, o homem de 60 anos teve que ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para exames no tórax, pois reclamava de dores após as agressões do filho. A versão de legítima defesa ainda está em apuração. Veja, abaixo, vídeo do local do fato:


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