13 de outubro, de 2025 | 17:33

Agendado para esta terça-feira em Ipatinga início de Júri Popular com seis réus por duplo homicídio

Alex Ferreira/Arquivo DA
Julgamento terá início nesta terça-feira e deverá ser encerrado somente quarta-feira Julgamento terá início nesta terça-feira e deverá ser encerrado somente quarta-feira

Está agendado para começar nesta terça-feira (14), na Comarca de Ipatinga, o julgamento de seis indivíduos acusados de um duplo homicídio cometido no ano de 2024, conforme noticiado na época pelo Diário do Aço. Dada a complexidade do caso, a previsão é que a sessão seja encerrada na quarta-feira.

Sentam-se no banco dos réus, Gabriel Mendes Ernesto, o Gaguinho”, Lion Neres da Silva o Leozinho, Wesley Teixeira Amorim, Guilherme Souza Drumond, Brendo Washington Ferreira Alves e Waquiler Rodrigo Costa Bicalho, acusados de duplo homicídio qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa qualificada. A atuação em plenário ficará a cargo do Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro.

Em função de obras de ampliação no Fórum Valéria Vieira Alves, as sessões do Júri Popular ocorrem no plenário da Câmara Ipatinga.

De acordo com a denúncia do MPMG, no dia 24 de maio de 2024, por volta das 13h30, no bairro Planalto II, em Ipatinga, os réus, armados com espingarda calibre 12, pistolas .40 e .380 e revólver calibre 38, executaram Gabriel Alves Araújo, de 18 anos e Vitor Rodrigues dos Santos, de 17 anos, e tentaram matar C.S.D. No entendimento do MP, o crime foi cometido com três qualificadoras: motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas e em via pública, colocando outras pessoas em risco.
Wellington Fred
Gabriel Alves Araújo, de 18 anos, e Vitor Rodrigues dos Santos, 17 anos, eram de Governador ValadaresGabriel Alves Araújo, de 18 anos, e Vitor Rodrigues dos Santos, 17 anos, eram de Governador Valadares

“As investigações indicam que os acusados atuavam de forma organizada para controlar o tráfico de drogas na região. Uma carta que circulou no bairro, anunciando uma ‘nova gestão’ do comércio de drogas, teria motivado a ação criminosa”, afirma a denúncia.

Para o Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, o julgamento “é um passo importante para assegurar a responsabilização dos envolvidos em crimes violentos, reafirmando o compromisso do Ministério Público em proteger a vida e a segurança da população frente à atuação de grupos criminosos organizados”.

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