
17 de outubro, de 2025 | 11:40
MPMG denuncia à Justiça integrantes da Galoucura Vale do Aço por roubo, associação criminosa e outros crimes em Inhapim
Reprodução de vídeo
Conforme a denúncia, o grupo reuniu-se e os integrantes da torcida deslocaram-se de diferentes cidades do Vale do Aço até Inhapim com o propósito de atacar integrantes da torcida rival Máfia Azul

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Inhapim, ofereceu denúncia contra J.E.C., de 29 anos, D.T.M., de 28, M.H.S., de 25 e R.V.S., de 30 anos, todos integrantes da torcida organizada Galoucura Vale do Aço, pela prática de diversos crimes ocorridos em 21 de setembro de 2025, no município de Inhapim. No dia 30 de setembro os envolvidos numa briga já tinham sido alvo de uma operação policial, conforme noticiado pelo Diário do Aço.
Segundo a denúncia, os acusados, acompanhados de outros indivíduos ainda não identificados, deslocaram-se de diferentes cidades do Vale do Aço até Inhapim com o propósito de atacar integrantes da torcida rival Máfia Azul, que comemorava o aniversário de fundação. Armados com bastões de madeira, eles agrediram torcedores e subtraíram uma bandeira da agremiação rival.
Durante as investigações, a Polícia Militar e a Polícia Civil identificaram os veículos utilizados no crime, localizaram armas artesanais (bastões de madeira), rádios comunicadores e vestimentas usadas na ação, além de registros de vídeo que confirmaram a participação dos denunciados.
Os quatro denunciados foram presos preventivamente e responderão pelos crimes de roubo majorado (art. 157, §2º, II e VII, do Código Penal), associação criminosa armada (art. 288, parágrafo único, do CP) e participação em briga de torcidas (art. 201, §1º, III, da Lei nº 14.597/2023).
Além desses crimes, D.T. também foi denunciado por desobediência, uso de documento falso, falsidade ideológica e falsa identidade, por ter apresentado documento falsificado no momento da prisão e mentido sobre sua verdadeira identidade durante a lavratura do auto de prisão em flagrante.
De acordo com o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, autor da denúncia, o episódio demonstra o alto grau de organização e violência empregada pelos acusados, que agiram de forma premeditada, armada e com motivação vinculada à rivalidade entre torcidas, colocando em risco a segurança pública e a ordem social”.
O Ministério Público também requereu a manutenção da prisão preventiva dos acusados, bem como a restituição da bandeira subtraída à torcida Máfia Azul de Inhapim e o pagamento de indenização no valor de R$ 30 mil, a título de danos morais.
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Mateus
17 de outubro, 2025 | 13:44Eu não gosto de futebol nem torço para time nenhum, mais esses caras tem que se lascar mesmo pelas coisas feitas, vamos ver se vão ficar presos mesmo, vamos ver se são brabos dentro da cadeia, lá dentro eles vão ficar só miando igual gato, porque os leões mesmo estão lá dentro.”
Carlos Oliveira
17 de outubro, 2025 | 11:48Como sempre diz um leitor aqui, "bobo e estrada de chão nunca vão acabar". Como que pode um bando de marmanjos sair de onde moram para ir a outra cidade atacar pessoas por causa de futebol, ahhhh pra PQPP. Tem que se lascar mesmo. Bando de manés.”