18 de outubro, de 2025 | 08:45

Automóvel é o meio de transporte mais utilizado no deslocamento para o trabalho na RMVA

Em Ipatinga, 30,81% das pessoas usam carro para ir trabalhar, enquanto o ônibus, na segunda colocação, é usado por 19,22%

Gabriel Rosa/AEN
A nível nacional, os deslocamentos por automóvel, por ônibus, a pé e por motocicleta correspondem a 87,9% da mobilidade para o trabalho A nível nacional, os deslocamentos por automóvel, por ônibus, a pé e por motocicleta correspondem a 87,9% da mobilidade para o trabalho

Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), por meio da pesquisa Censo Demográfico 2022: Deslocamentos para trabalho e estudo, divulgada recentemente, revelou que grande parcela das pessoas que detêm alguma ocupação no mercado de trabalho opta por utilizar automóvel para se locomover até o local em que exerce a atividade laboral.
Santana do Paraíso é a cidade da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) com maior diferença entre os dois meios de transporte mais utilizados – carros e ônibus. Conforme o Censo, 32,61% dos 14.924 trabalhadores utilizam carros, enquanto 19,11% optam por ônibus. Outros 24,63% utilizam motocicletas, 11,74% vão ao trabalho a pé, e apenas 8,80% preferem bicicletas.

Em Ipatinga, das 82.879 pessoas ocupadas, 30,81% utilizam carros, 19,22% usam ônibus, 16,24% se locomovem a pé, 15,87% optam pelas motocicletas e 13,27%, bicicletas.

Com 33.808 pessoas com algum tipo de trabalho, Coronel Fabriciano detém um maior equilíbrio entre os meios de transportes mais utilizados. Utilizam automóvel para ir trabalhar 26,27%, enquanto 23,50% fazem uso do ônibus. O percentual de pessoas que se deslocam a pé é de 17,43%, de motocicleta, 16,17%, e de bicicleta, 13,04%.
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Por fim, Timóteo detém o maior percentual de trabalhadores que utilizam a bicicleta para se locomover: 16,62%. O automóvel permanece o mais utilizado, com 27,78% das pessoas (30.695); outros 19,32% usam ônibus, 19,11% as motocicletas; e apenas 14,13% se locomovem a pé.

“As informações são fundamentais para o planejamento urbano em diferentes níveis territoriais, fornecendo indicadores seguros relacionados à integração funcional entre localidades. São, portanto, estatísticas que podem contribuir para melhorar a qualidade de vida da sociedade”, destaca Mauro Sergio Pinheiro, analista da pesquisa.

Tempo para chegar ao serviço
A pesquisa apresentada pelo IBGE também aponta que 40,70% das pessoas gastam mais de 15 minutos a 30 minutos para chegar ao serviço em Ipatinga. Em Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Timóteo, o percentual de trabalhadores que se deslocam entre a residência e o local de trabalho nesse tempo é de 41,71%, 37,26% e 35,73%, respectivamente.
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Por outro lado, 21,44% em Coronel Fabriciano, 18,72% em Ipatinga, 22,58% em Santana do Paraíso e 18,99% em Timóteo gastam mais de 30 minutos a uma hora no deslocamento de casa para o trabalho.

Um percentual relativamente pequeno, abaixo da média nacional, precisa de mais de uma hora até duas horas para fazer o trajeto nas quatro cidades, dentre 6,13% em Fabriciano, 5,87% em Paraíso, 4,32% em Timóteo e apenas 2,33% em Ipatinga.

Brasil
A pesquisa revela que há um predomínio do uso de automóvel (32,3%), ônibus (21,4%) e motocicleta (16,4%), além da locomoção a pé (17,8%), como meios de transporte, representando 87,9% do deslocamento para trabalho no país. Em valores absolutos, 48,9 milhões de pessoas usam esses meios de transporte motorizados: 22,6 milhões de pessoas usam o automóvel; 14,9 milhões, o ônibus; e 11,4 milhões, a motocicleta. “Tal cenário reflete o histórico do país em privilegiar rodovias para a integração das cidades e regiões, além do descompasso entre crescimento urbano e oferta de transporte público”, afirma Mauro.

Chama atenção o alto número de deslocamentos a pé, feitos por 12,4 milhões de pessoas (17,8%), e por bicicleta, realizados por 4,4 milhões de pessoas (6,2%), o que revela um padrão de deslocamento significativo da população brasileira. Outro aspecto relevante foi o baixo percentual de pessoas que se deslocam em meios de transporte de alta capacidade, como trem ou metrô, com apenas 1,6% dos deslocamentos (1,1 milhão de pessoas), uma proporção próxima de van, perua e assemelhados, utilizados por 945 mil pessoas (1,4%).

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Comentários

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Santos

18 de outubro, 2025 | 09:13

“Por este motivo as empresas tem razão em não aumentar a frota de onibus, ou vão ter prejuizos, as pessoas que tem condições de deslocar por meios própios vão no conforto, quem não pode tem de aceitar a condição da empresa.”

Wtf2380

18 de outubro, 2025 | 08:55

“Um transporte ruim que tem no vale do aço as pessoas aoe tão chegando mais rápido.”

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