19 de outubro, de 2025 | 08:40
Diagnóstico vê realidade alarmante na qualidade da água em comunidade rural do Pedra Branca, em Ipatinga
O Instituto Interagir, em parceria com o curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste), atua em uma intervenção sobre cooperação em humanismo solidário, redes e comunidades em uma disciplina extensionista. O ponto de ação foi a comunidade rural do Pedra Branca, que precisa se atentar à qualidade da água.
Segundo afirmou Ysadora Santana, que atua no projeto como estagiária, a localidade foi escolhida porque a comunidade enfrenta desafios significativos, especialmente em relação ao abastecimento de água e à incidência de queimadas florestais. O propósito principal da intervenção foi direcionar nosso conhecimento técnico e as atividades do projeto para auxiliar a comunidade na superação dessas dificuldades, promovendo a saúde pública e a sustentabilidade ambiental local”, explicou, Ysadora pontuou que foi feita uma visita de campo que teve como intuito o mapeamento da realidade local e lá foi feito um diagnóstico da qualidade da água por meio da coleta de amostras em pontos cruciais, incluindo a nascente, o reservatório, a Escola Municipal Hermes de Oliveira Barbosa e as residências. As amostras foram então submetidas a análises laboratoriais para avaliar sua potabilidade.
Os resultados do diagnóstico foram alarmantes: a análise da água indicou que as amostras coletadas estavam impróprias para o consumo humano devido à contaminação por coliformes fecais e coliformes totais. Este achado sinaliza um risco significativo para a saúde pública”, relatou.
A estudante também alegou que a comunidade participou ativamente das atividades, e, com a divulgação dos resultados, ela pôde ser alertada sobre as necessidades de cuidados urgentes, como ferver a água ou utilizar filtros, e da importância de se atentar a sintomas de doença. Uma gincana na escola incentivou alunos e famílias sobre a importância do não desperdício de água e da prevenção de queimadas”, detalhou.
Próximos passos
Segundo destacou o coordenador e condutor do projeto, Lelio Costa e Silva, o cronograma prevê ações principalmente educativas relacionadas à conservação dos mananciais hídricos em seus aspectos ecológicos e sanitários.
Marcella Magalhães, uma das estagiárias, enfatizou que irão implementar e testar o uso de um clorador por difusor na caixa d'água da escola para tratamento e filtração da água, que tem validade de um mês. Após esse período, será feita uma nova análise da água para a verificação da eficácia desse clorador. Caso os resultados sejam positivos, o objetivo será levar essa solução até a comunidade de forma ampla com instruções de uso”, concluiu.
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