25 de outubro, de 2025 | 11:40

Morador do Bethânia em Ipatinga é enganado e transfere aproximadamente R$ 28 mil para golpistas

O golpe da falsa central de atendimento bancário levou um homem a ter um prejuízo de aproximadamente R$ 28 mil, em Ipatinga. O fato teve como vítima um homem de 65 anos, morador do bairro Bethânia. Conforme relatou, na quinta-feira (23), pela manhã, recebeu uma ligação de um telefone com prefixo 61, em que um homem se identificou como Paulo Ricardo, funcionário do Banco do Brasil. Esse indivíduo era um marginal que age na internet, mas a vítima não percebeu.

Por telefone, o bandido informou que a conta bancária do idoso estava bloqueada e era necessário “um procedimento para resolver o problema”. Na prática, bancos jamais fazem isso por telefone. A vítima conta que desligou o telefone e fez contato com a gerente de seu banco, que confirmou um problema em sua conta, sem detalhar o que era.

Logo na sequência, outra pessoa ligou informando sobre vários procedimentos a serem feitos. O contato também informou que fora feito um procedimento para retirar cerca de R$ 10 mil da conta e programou um boleto de R$ 18 mil, que poderia ser contestado. A vítima acabou convencida a fazer uma transferência via Pix, no referido valor de R$ 9.800, que foi parar em uma conta aberta em nome de uma mulher, na Caixa Econômica Federal. E, pior, também acabou por pagar um boleto no valor de R$ 18 mil, beneficiando uma empresa de comércio de bebidas.

Os golpistas ainda tiveram a coragem de recomendar que o idoso fosse ao banco fazer um empréstimo. Somente ao chegar à agência física, o homem descobriu que foi vítima de um golpe. Num primeiro momento, todos os cartões foram bloqueados e as senhas trocadas. Com o registro da ocorrência, a vítima entrou com pedido de contestação das transferências e do pagamento do boleto.

Fique esperto
Em nota, o Banco do Brasil afirma que não entra em contato com clientes para procedimentos relativos a contas bancárias e que nenhuma operação deve ser feita durante ligações telefônicas com pessoas que se passam por funcionários do banco.

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