28 de outubro, de 2025 | 15:35

LIRAa aponta índice médio de infestação do Aedes aegypti em Ipatinga

Divulgação
Levantamento aponta índice de 3% e reforça a importância da prevenção dentro das casasLevantamento aponta índice de 3% e reforça a importância da prevenção dentro das casas

O quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 mostra que Ipatinga está com índice médio de 3% de infestação para o Aedes aegypti e 0,2% para o Aedes albopictus, o que mantém a cidade em nível de alerta para o risco de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Para o secretário de Saúde, Walisson Medeiros, o número serve como sinal de atenção. “Estamos entrando no período de chuvas, quando as condições climáticas favorecem a reprodução do mosquito. É fundamental que cada morador mantenha os cuidados dentro de casa, eliminando qualquer local que possa acumular água”, destacou.

Bairros com maior índice
Os maiores índices foram registrados nos bairros Esperança e Ideal (4,9%), Bom Jardim, Ferroviários, Horto, Industrial e Usipa (4,2%) e Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo, Barra Alegre e Chácaras Oliveira (4%).

Logo em seguida aparecem Cidade Nobre e Iguaçu (3,3%), Caravelas e Jardim Panorama (3,2%) e Imbaúbas, Bom Retiro, Bela Vista, Das Águas, Cariru, Castelo, Vila Ipanema, Centro, Novo Cruzeiro e Parque Ipanema (2,6%).

Os bairros com menor índice foram Canaãzinho e Vila Militar (1,3%), Tiradentes e Canaã (1,6%) e Veneza (1,9%).

Com base nesses resultados, a equipe da Seção de Controle de Zoonoses (SCZ) vai reforçar as ações nos pontos com maior concentração de focos, com aplicação de larvicidas e intensificação das visitas domiciliares.

Focos
O levantamento também mostra que a maioria dos criadouros está em ambientes domésticos. Os depósitos móveis como vasos, pratos, frascos e bebedouros, representam 45,6% dos focos encontrados. Em seguida vêm o lixo acumulado (17,1%), depósitos fixos como calhas e lajes (13,9%) e tambores ou tonéis ao nível do solo (13,3%).

“Esses dados deixam claro que boa parte do combate está nas mãos da população. São locais simples, que muitas vezes passam despercebidos, mas que precisam de atenção semanal”, reforçou o secretário.
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